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Kicks ameaça HR-V no ranking
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Kicks ameaça HR-V no ranking

Em novembro, Nissan Kicks vendeu apenas 54 unidades a menos que o Honda HR-V

Rafaela Borges

09 de dez, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Nissan Kicks ranking de vendas
Nissan Kicks
Crédito:Modelo foi nacionalizado neste ano (Foto: Nissan)
Nissan Kicks

Lançado no ano passado e nacionalizado em 2017 (antes, era trazido do México), o Nissan Kicks vem crescendo no ranking de vendas. Em novembro, foi uma séria ameaça ao queridinho do segmento, o Honda HR-V.

No mês passado, o Kicks somou 4.041 emplacamentos. Já o HR-V teve 4.095 unidades emplacadas.

Nenhum dos dois, no entanto, conseguiu se aproximar da liderança do segmento de SUVs compactos. Pela primeira vez, o posto ficou com o Creta.

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O Hyundai, que foi lançado neste ano, registrou 4.164 unidades vendidas.

Considerando todo o segmento de SUVs, a liderança foi do Compass. O SUV médio da Jeep teve 4.582 unidades emplacadas.

O Renegade foi o quarto SUV compacto mais vendido e o quinto no ranking geral de SUVs. Já o EcoSport obteve, respectivamente, a quinta e a sexta colocações.


QUEDA

Os dois modelos da Renault estão crescendo no mercado. Considerando todo o segmento de SUVs, o Duster foi sétimo e o Captur, oitavo.

Os modelos vêm registrando altas nos últimos meses. O Duster, que já chegou a ser líder – antes da ofensiva de lançamentos que começou em 2015 -, ficou fora da lista dos dez mais vendidos em alguns meses de 2017. Agora, ele volta a aparecer bem posicionado.


Enquanto isso, o Captur, lançado este ano, que teve um começo ruim, começa a deslanchar no ranking.

Já o WR-V, que a Honda também lançou no início de 2017, está perdendo posições. No mês de novembro, foi apenas o oitavo SUV compacto mais vendido. Considerando todo o segmento, ficou na nona colocação.

ACUMULADO DO ANO


No acumulado de 2017, o Compass é líder do segmento de SUVs, com 44.068 emplacamentos. O segundo lugar é do HR-V (43.508), seguido pelo Creta (36.526).

O Renegade aparece na quarta posição. Ele soma 34.988 unidades vendidas. O Nissan Kicks, apesar do crescimento dos últimos meses, é o quinto mais vendido de janeiro a novembro. Tem 29.751 emplacamentos.

OS SUVS MAIS VENDIDOS EM NOVEMBRO


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.