Redação

12/02/2020 - 4 minutos de leitura.

Nissan processa Carlos Ghosn em R$ 390 milhões

Processo por parte da Nissan contra Carlos Ghosn seria por custos gerados por sua má conduta financeira à frente da empresa

GHOSN DURANTE COLETIVA EM BEIRUTE, CAPITAL DO LÍBANO Crédito: NABIL MOUNZER /EFE/EPA

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A guerra entre Nissan e Carlos Ghosn não acabou. Depois do ex-CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi ser preso e fugir, ele processa a antiga companhia. Agora a Nissan é quem processa Carlos Ghosn. A empresa pede US$ 90 milhões, cerca de R$ 390 milhões em compensação.

O motivo do processo, segundo a agência Dow Jones Newswires, seriam os custos gerados pela má conduta financeira de Ghosn à frente da Nissan. O valor foi calculado adicionando os custos do que a Nissan chamou de ‘práticas corruptas’.

Entre os atos, estão os supostos aluguéis de propriedades em outros países, uso de jatos corporativos e os pagamentos para a irmã de Ghosn. Outro item seriam os gastos com a investigação interna conduzida pela empresa.

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Ghosn processa a Nissan na Holanda, buscando 15 milhões de euros (R$ 70 milhões). Ele considera irregular o fim da joint venture entre a Nissan e a Mitsubishi. O executivo nega qualquer irregularidade.

Os representantes de Ghosn disseram, por meio de um comunicado, que eles ainda precisam ver os documentos do processo antes de se posicionar. No mais, alegaram ser essa mais uma manobra por parte da Nissan.


Relembre a história de Carlos Ghosn e a Nissan

Responsável pela salvação da Nissan 20 atrás, Ghosn foi quem arquitetou a aliança com a Renault e, recentemente, a aquisição da Mitsubishi. Visto como um ‘super executivo’ do setor era tido como um herói no Japão e chegou a ter até um mangá criado para ele.

Acusado desde 2019 uso impróprio de fundos da Nissan para benefício próprio, ele alega ser vítima de uma ‘armação’. Fontes ligadas ao caso afirmaram na época que a ideia de criar uma fusão ‘insolúvel’ com a Renault irritou os japoneses.

Na época, Ghosn alegava que a Nissan sabia do que ela agora o acusava de serem irregularidades financeiras. Após ser preso duas vezes no Japão, o ex-executivo fugiu em um case de música para o Líbano. O país é um dos três dos quais tem passaporte, além do francês e do brasileiro.


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