Faz pouco menos de um ano que a oitava geração do Nissan Sentra desembarcou no País. Após um hiato de quase dois anos, o sedã médio retornou ao mercado brasileiro com a intenção de conquistar os órfãos do Honda Civic, que deixou de ser fabricado por aqui. Mas apesar do pouco tempo desde sua reestreia, a versão com o mais recente facelift deve chegar ao Brasil em breve.
Isso porque o sedã de cara nova foi lançado na Argentina, indicando que também está próximo de vir ao nosso País. Reestilizado no ano passado, o Sentra 2025 começou a ser produzido oficialmente em outubro na fábrica da Nissan em Aguascalientes, no México. Dessa forma, o próximo lote de importação com destino ao mercado brasileiro já deverá ter o visual renovado.
Para os hermanos, o modelo chega nas versões Advance, por 27.200.000 pesos (o equivalente a R$ 163 mil na atual conversão), SR e Exclusive, ambas por 40.500.000 pesos (quase R$ 243 mil). Mais salgado que no Brasil, onde a Advance parte de R$ 151.490 e a Exclusive, de R$ 174.990 (a SR não está disponível). Entretanto, além das mudanças no design, o Sentra argentino ganhou equipamentos – o que também pode elevar os preços por aqui no futuro.
O que muda no novo Sentra?
As principais mudanças no sedã estão na dianteira. A grade foi redesenhada, assim como o para-choque. Já as luzes de neblina desapareceram e os faróis agora têm novo formato e recebem máscaras negras. Atrás, apenas o para-choque traz alguns retoques. Por fim, as rodas têm desenho diferente.
Na lista de equipamentos, entretanto, há novos itens no modelo argentino, como sistemas de condução semiautônoma. Mas outras características permanecem, como ar-condicionado automático digital de duas zonas e central multimídia com tela de 8 polegadas, por exemplo.
Na mecânica, nada muda. No país vizinho, o motor 2.0 aspirado rende 147 cv de potência (151 cv no Brasil) e 20 mkgf de torque, além de câmbio automático do tipo CVT. Ou seja, é provável que também não haja alterações no trem de força daqui quando o carro chegar nos próximos meses. Nos EUA, contudo, o câmbio recebeu ajustes para reduzir o consumo.
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