O governo da Noruega vai destinar US$ 25 bilhões (equivalentes a cerca de R$ 80 bilhões) para a construção de diversos túneis subaquáticos flutuantes. De acordo com o plano, essa estrutura passará por todo o país, especialmente pelas regiões caracterizadas pelos famosos fiordes (vales profundos) noruegueses.
A ideia dos engenheiros do país é construir o que chamam de “pontes subaquáticas longas”, formadas por dois túneis flutuantes, um para cada direção. Esses túneis ficarão suspensos a 100 pés, suportados por pontos colocados no fundo do mar e ligados a eles por treliças fortes.
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A adoção dessas estruturas é consequência da geografia da Noruega, que dificulta a construção de infraestruturas subterrâneas, como o túnel do canal da Mancha, por exemplo. Isso porque a profundidade de alguns fiordes ultrapassa 1.600 quilômetros.
Além disso, essa tipo de geografia impede a construção de pontos tradicionais, que não são viáveis por causa da largura de alguns fiordes – além de poderem ser danificadas pelas condições climáticas adversas da Noruega.
Como esse projeto, se aprovado, será inédito do mundo, ele não deverá ficar pronto antes de 2035.