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Nova Fiat Toro chega em maio com motor 1.3 turbo e mais novidades
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Nova Fiat Toro chega em maio com motor 1.3 turbo e mais novidades

Com mudanças leves por fora e novo painel, Fiat Toro 2022 terá o inédito motor 1.3 turbo, além do 2.0 turbodiesel recalibrado para 203 cv

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

05 de mar, 2021 · 4 minutos de leitura.

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toro ranch
Toro Ranch tem estribos laterais e detalhes cromados de série
Crédito:Foto: Hélvio Romero/Estadão
toro ranch

A Fiat está na reta final para o lançamento da linha 2022 da Toro, que terá muitas novidades em todas as versões. A picape passará por sua maior atualização desde a estreia em 2016. Haverá mudanças importantes no painel interno da cabine e nos conjuntos mecânicos das versões flex e diesel.

A Fiat Toro 2022 vai contar com a nova família de motores GSE Turbo, que em breve será utilizada pela Jeep e, muito provavelmente, por Citroën e Peugeot, todos agora membros do grupo Stellantis. No caso da picape, a renovação promoverá a estreia do 1.3 GSE turbo flexível. Mas a marca italiana não vai aposentar ainda o veterano 1.8 Etorq.

Por ora, a Toro 2022 continuará a oferecer o motor 1.8 flex de até 139 cv e 19,3 mkgf de torque com etanol na versão de entrada Endurance. Porém, o 1.3 turbo flex também estará disponível na configuração de base, ambos combinados ao mesmo câmbio automático de seis marchas. A diferença é que o 1.3 turbo deverá produzir mais de 180 cv de potência.

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Fiat Toro HR SÃO PAULO/SP 30/08/2019 - FIAT TORO RANCH 2.0 JORNAL DO CARRO -  Fiat Toro Rach 2.0, automático, 4x4, modelo 2020. Foto: HÉLVIO ROMERO / ESTADÃO
HÉLVIO ROMERO / ESTADÃO

Versões diesel passarão a 203 cv

Além do inédito motor turbo flex, a nova Toro terá um generoso ganho de força nas versões 4×4. Segundo o site Autos Segredos, o conhecido motor 2.0 turbo diesel chegará recalibrado com 203 cv de potência máxima, bem mais do que os atuais 170 cv. Além disso, vai subir o torque de 35,7 mkgf para perto de 40 mkgf, o que fortalecer a picape no off-road.

O motor 2.0 turbo diesel seguirá fazendo par com a transmissão automática de 8 marchas, fornecida pela alemã ZF, bem como manterá a tração 4×4. A versão topo de linha Ranch vai simbolizar esse salto de desempenho com muitos adereços. Conforme relata o Autos Segredos, o modelo terá visual invocado e lembrará as picapes grandalhonas da RAM.




Fiat Toro
Reprodução/Autos Segredos

Novo painel com telão vertical

A despeito das muitas novidades, a Toro 2022 não vai mudar tanto o visual externo. Serão leves retoques na dianteira, como no capô e na grande, que terá o novo escudo e a bandeirinha “Fiat Flag” no canto. Atrás, não haverá mudanças. Entretanto, o interior da linha 2022 terá novo desenho, tal como mostra o flagra acima, registrado por um leitor do Autos Segredos.

O painel interno, portanto, será totalmente redesenhado. E vai oferecer opção de uma nova (e grande) tela multimídia com disposição vertical. Além disso, a picape ganhará conteúdos mais sofisticados, como, por exemplo, um visor colorido no lugar do velocímetro e do conta-giros. A expectativa é de que a nova Fiat Toro 2022 chegue às lojas em maio.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.