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Nova Toyota Hilux 2025 tem versão híbrida e logo virá ao Brasil
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Nova Toyota Hilux 2025 tem versão híbrida e logo virá ao Brasil

Picape média da Toyota já recebeu versão 2025 na Austrália; Hilux muda discretamente para reverter a liderança da rival Ford Ranger no país

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

02 de fev, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Toyota Hilux 2025 muda pouco para tentar voltar ao topo na Austrália
Crédito:Toyota/Divulgação

Na Austrália, a Toyota Hilux já chegou à linha 2025, com visual reestilizado. Na atual geração, esse já é o terceiro retrabalho visual da picape, que também conta com atualizações na tecnologia embarcada e no desenho geral. As novidades chegam antes da futura nova geração, e tentam ganhar espaço frente ao avanço da nova Ford Ranger, que ultrapassou a rival em vendas, tornando-se a mais vendida do país.

Na estética, as novidades se concentram na frente da picape. Um para-choque com visual mais detalhado, do tipo esculpido, foi adicionado, bem como entradas de ar revistas e uma proteção inferior em alumínio. Entretanto, a grade frontal manteve o mesmo formato octogonal, sem detalhes cromados.



Toyota/Divulgação
Toyota/Divulgação

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Os faróis têm o mesmo formato, mas a assinatura interna é nova. Atrás, a tampa traseira recebeu amortecedores, para facilitar o abrir e fechar da caçamba. Entretanto, não há mais mudanças, onde até o desenho das rodas é o mesmo. Versões como a Rogue (australiana) e a esportiva GR-Sport não tiveram detalhes fornecidos.

Na nova Hilux, a novidade está sob o capô, onde um sistema híbrido-leve de 48 volts está presente. Funcionando junto do já conhecido 2.8 Turbodiesel, a opção é novidade na Oceania, e já era oferecida na Europa. Isso dá pistas que trata-se de um conjunto mecânico global, e que pode vir ao Brasil em breve.

Hilux MHEV tem 204 cv de potência e é mais econômica

Toyota/Divulgação
Sistema MHEV já existe na Europa (Toyota/Divulgação)

Por se tratar de um modelo híbrido-leve, a bateria não movimenta o modelo 100% no modo elétrico, em nenhuma hipótese. O sistema alimenta a elétrica do carro quando o motor a combustão está desligado, ou quando o strat-stop estiver funcionando, como ao parar em um sinal de trânsito, por exemplo. A bateria de 48V consegue sua energia através do alternador e da frenagem regenerativa da picape. Assim, segundo a marca, a Hilux MHEV consegue ser até 10% mais econômica, com melhor desempenho, melhorando as capacidades do veículo dentro e fora da estrada. 

Entretanto, a potência do motor continua a mesma: 204 cv e 50,9 mkgf de torque. Na Austrália, as versões SR contam com dois sensores de estacionamento dianteiros e quatro traseiros, enquanto as versões MHEV ganham entrada/partida inteligente, vidros elétricos automáticos, ar-condicionado automático de zona dupla e tapetes de carpete. As versões mais caras ganham carregador por indução e duas saídas traseiras de USB-C.

Na Austrália, a Hilux 2025 tem preços que vão dos 26.475 e 74.310 dólares australianos, algo em torno de R$ 85 mil a R$ 240 mil, por exemplo. O modelo é esperado para o Brasil, uma vez que trata-se da última renovação geral antes da próxima geração.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.