Você está lendo...
Novas cotas podem impedir importação do Trax
Notícias

Novas cotas podem impedir importação do Trax

A importação do Trax do México não está garantida. O utilitário Chevrolet, que aqui teria a missão de brigar com o Ford EcoSport e o Renault Duster - além de futuros modelos de Peugeot e Volkswagen -, já está em fase de produção no país. O plano era...

01 de nov, 2012 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Novas cotas podem impedir importação do Trax

RAFAELA BORGES

A importação do Trax do México não está garantida. O utilitário Chevrolet, que aqui teria a missão de brigar com o Ford EcoSport e o Renault Duster – além de futuros modelos de Peugeot e Volkswagen -, já está em fase de produção no país.

(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: https://www.facebook.com/JornaldoCarro)

Publicidade


Segundo o vice-presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz, o plano era importar o Trax do México por dois anos e depois produzi-lo no País. Porém, as novas cotas para importação de modelos do País dificultaram essa operação. A montadora só pode trazer 12 mil carros por ano sem imposto do país da América do Norte.

“Esse número (12 mil carros) é o que vendemos de Captiva”, diz Munhoz. “Valeria à pena substitui-lo pelo Trax, ou dividir essa cota entre os dois, se pudéssemos ter os benefícios previstos pelo (regime automotivo) Inovar-Auto nesse tipo de caso quando passarmos a produzi-lo aqui.”

Porém, Munhoz ressalta que, para obter esses benefícios, o Trax nacional precisaria de uma nova fábrica, algo que não está nos planos da GM. O plano era produzi-lo em Gravataí (RS), onde começou a ser feito o hatch Onix e, no primeiro trimestre do ano que vem, passa a ser fabricado o sedã do modelo. Os dois carros utilizam a mesma base do utilitário-esportivo.


A planta de Gravataí funciona em dois turnos, portanto ainda há boa capacidade. “Poderíamos iniciar um terceiro turno a qualquer momento, sem problemas”, diz Munhoz.

A GM ainda estuda a importação imediata do carro, mas sua produção local, dentro de dois anos, parece ser certa. “É um segmento no qual apostamos muito”, afirma o executivo.


Deixe sua opinião