
RAFAELA BORGES
Miami (EUA) – São R$ 19.360 a menos na tabela. Por R$ 39.990, o Fiat 500 agora é mexicano (antes vinha da Polônia e pagava 35% de imposto de importação), perdeu itens de série e traz motor 1.4 bicombustível de 88 cv – o polonês dispunha apenas da versão 1.4 a gasolina de 100 cv. Com as mudanças, os alvos passaram a ser as versões de topo de compactos “premium”. O novo carrinho chega às concessionárias do País nas próximas semanas.
A versão de entrada, Cult, tem luxos como controle eletrônico de estabilidade (ESP), direção elétrica e controlador de velocidade de cruzeiro. Traz só air bags frontais, em vez dos sete da antiga. O câmbio manual agora tem cinco marchas – antes havia seis. Com o automatizado Dualogic a tabela vai a R$ 42.990.
Há outra opção de motor. Batizada de Multiair, é só a gasolina e tem 16 válvulas. Gera 105 cv e está nas versões SportAir, a partir de R$ 48.800, e LoungeAir, a R$ 54.800. A de topo traz câmbio automático de seis marchas.
Avaliamos a opção de entrada, que é a grande aposta da marca. Apesar de seu motor ter 12 cv a menos que o antigo, o carro tem bom fôlego em qualquer faixa de giro. Nas largas avenidas de Miami, não foi preciso fazer muitas reduções de marcha.
O 500 se mostrou esperto nas arrancadas e retomadas. Nesses quesitos, seu comportamento é semelhante ao do Uno, apesar de ele ter 140 quilos a mais.
As suspensões foram ajustadas para o País, segundo a Fiat. Isso deixou o carro 1 cm mais alto que o vendido nos EUA.
O 500 não tem espaço para concorrer com os compactos que a Fiat indica como rivais. Até porque ele é um subcompacto. Mesmo os mais baixos ficam sem conforto no banco de trás, onde só cabem duas pessoas. No porta-malas, acomodar uma mala média é um problema.
Viagem feita a convite da Fiat
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