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Novo BMW Série 5 híbrido plug-in roda mais de 28 km/l; veja o preço
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Novo BMW Série 5 híbrido plug-in roda mais de 28 km/l; veja o preço

Sedã de luxo tem motor de quase 300 cv de potência, chega aos 100 km/h em menos de 7 segundos e é um dos modelos mais queridinhos da BMW

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

09 de mai, 2024 · 4 minutos de leitura.

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BMW Série 5 PHEV
BMW Série 5 PHEV chega ao País por R$ 574.950
Crédito:BMW/Divulgação

Depois de lançar o i5, versão elétrica do Série 5, a BMW traz ao mercado brasileiro sua configuração híbrida plug-in. Batizado de 530e M Sport, o modelo impressiona nos índices de consumo. De acordo com o Inmetro, o sedã chega a rodar até 28,6 km/l na estrada e 26,9 km/l na cidade, atingindo uma média de 27,7 km/l. Sempre com gasolina, é claro.



Esses dados de consumo são possíveis graças ao eficiente motor elétrico que faz parte do sistema híbrido. Ou seja, só com eletricidade, a autonomia é de bons 61 km sem gastar uma gota de combustível. Mas se você vai economizar no posto, prepare-se para desembolsar um preço salgado pelo carro: nada mais, nada menos que R$ 574.950.

BMW 530e PHEV
BMW/Divulgação

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Como é o BMW Série 5 PHEV

Com 5,06 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,51 m de altura e 2,99 m de entre-eixos, o Série 5 traz as linhas mais recentes da BMW. A grade frontal é chamativa, mas não exagerada como em outros modelos da marca. Nas laterais, as maçanetas são embutidas na carroceria e as saias pretas são pontos altos do design. Atrás, destaque para as lanternas que se estendem para as laterais e são separadas por um elemento prateado. 

Por dentro, o painel de instrumentos de 12,7 polegadas se integra à central multimídia de 14,9″ em uma única tela curva. O volante traz base reta, com estilo mais esportivo, e concentra a maioria dos botões físicos e comandos táteis. Na lista de itens de série há equipamentos interessantes, como assistente de voz Alexa e sistema de estacionamento automático, por exemplo. Quem comprar o modelo ainda leva para casa dois carregadores, um portátil de 11 kW e um wallbox de 22 kW.

BMW Série 5 PHEV
BMW/Divulgação

O 530e combina o motor 2.0 biturbo a gasolina a um elétrico com bateria de 19,4 kWh para entregar 299 cv e 45,9 mkgf. Seu câmbio é automático de oito marchas com tração integral. Com esse conjunto, o sedã acelera de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos e atinge velocidade máxima de 230 km/h. Utilizando somente o motor elétrico, a máxima é de 130 km/h.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.