Você está lendo...
Novo Chevrolet Bolt chega com preço de R$ 317 mil e esgota na pré-venda
Lançamentos

Novo Chevrolet Bolt chega com preço de R$ 317 mil e esgota na pré-venda

Hatch elétrico da Chevrolet chega para concorrer com modelos do naipe de BMW i3 e Nissan Leaf vendeu suas 20 unidades em menos de 24 horas

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

13 de ago, 2021 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

Chevrolet
Chevrolet Bolt teve pré-venda no Brasil em 2021 ao preço de R$ 317 mil
Crédito:Chevrolet/Divulgação

Ele já tem até versão SUV, feita no chinês Buick Velite 7. Mas a General Motors do Brasil, de início, vai trazer a versão hatch do Chevrolet Bolt para o disputar o mercado de elétricos por aqui. Concorrente de modelos como Fiat 500e, Nissan Leaf e Renault Zoe, o modelo durou menos de 24 horas em pré-venda e já teve todas as 20 unidades do primeiro lote esgotadas. Isso porque o preço ficou em salgados R$ 317 mil.

O valor quase R$ 50 mil mais caro que o antecessor não foi empecilho para a clientela – que preferiu não esperar até setembro, data oficial do lançamento/entregas do modelo no Brasil. No entanto, pelo montante, o Bolt promete vasta tecnologia.

Chevrolet Bolt
Chevrolet/Divulgação

Publicidade


Na lista de equipamentos, tela central de 10,2 polegadas, painel de instrumentos digital (8″) e conexão sem fio com Apple CarPlay. Nesse sentido, o Bolt conta com carregador de smartphone wireless, teto solar panorâmico e bancos dianteiros aquecidos e ventilados. O pacote tem ainda Wi-Fi a bordo, além de outros serviços conectados. Controle de estabilidade e tração, e 10 airbags vêm na lista de segurança.

Chevrolet fez promoção

Os primeiros compradores do Bolt ganharam um carregador wallbox e a instalação do aparelho. No mais, os 20 proprietários têm direito ao serviço de conectividade OnStar. E não é só isso, a princípio, os clientes levam um ano grátis de wi-fi nativo e pacote Protect & Connect. Da mesma forma, são 14 meses de isenção de cobrança do sistema de tag Veloe.

O novo hatch apresentado no início de 2021 tem o mesmo motor elétrico de 203 cv e 36,7 mkgf de torque do anterior (foto abaixo). Além disso, manteve o sistema One Pedal. Dessa maneira, há possibilidade de frear o carro apenas aliviando o pé do pedal do acelerador. Com isso, a energia dissipada no sistema é aproveitada. Segundo dados da Chevrolet, a aceleração de 0 a 96 km/h é feita em 7,3 segundos.


Chevrolet
Chevrolet/Divulgação

Autonomia superior a 400 km

Além disso, o novo Bolt mantém o pacote de baterias de 65 kWh do anterior. Assim como a carroceria, que recebeu pequenas atualizações no desenho. Em termos de autonomia, o novato pode rodar até 416 km entre as recargas, informa a marca. De acordo com a GM, com o uso de sistema de carregamento rápido, após 30 minutos plugado na tomada o carro pode rodar cerca de 160 km.

SUV do Bolt em 2022

GM está engajada na eletrificação da marca Chevrolet, e o Brasil está nos planos. A montadora vai ampliar a rede de concessionárias habilitadas a trabalhar com estes modelos nos próximos meses. Mas o plano da GM não é em vão: a empresa tem dois lançamentos no horizonte. Tal como antecipamos aqui no Jornal do Carro, além do novo Bolt, a marca da gravata dourada planeja vender no Brasil o inédito Bolt EUV.


GM Chevrolet Bolt elétrico
Chevrolet/Divulgação

O modelo é uma versão mais alta e com jeito de utilitário esportivo. Ambos foram revelados juntos em fevereiro, mas só agora estão chegando às concessionárias dos Estados Unidos. Ou seja, o Brasil terá o hatchback a partir de setembro, quase simultaneamente. Assim, fica a expectativa para a vinda do SUV, o que deve acontecer no início de 2022.



Rede triplicada

Com o Bolt SUV a caminho, e a demanda cada vez maior por esses modelos, a GM vai triplicar o número de concessionárias para vender e dar assistência técnica aos veículos elétricos da Chevrolet no Brasil. Até agora, eram 26 revendedoras, contudo, a desde junho, a empresa começou um investimento para alcançar 79 pontos no País.


A fase inicial do projeto vai envolver 14 cidades de sete estados e do Distrito
Federal. Com a ampliação da rede, cerca de 50 municípios serão, então, contemplados no interior de São Paulo e nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. Na rede de concessionárias habilitadas, os elétricos ficarão no mesmo salão com os demais modelos.

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.