Chevrolet Tracker SUVs
Vagner Aquino/Jornal do Carro

Novo Chevrolet Tracker pode usar plataforma do Hyundai Creta

Parceria entre a marca coreana e norte-americana foi assinada em 2024; além de SUVs, GM e Hyundai devem compartilhar vans e picapes

Por Raphael Panaro 27 de mar, 2025 · 4m de leitura.

No ano passado, GM e Hyundai assinaram um acordo para juntar forças e produzir carros a combustão e elétricos. Agora, a agência Reuters traz os próximos passos desta parceria e um deles envolve o Brasil. De acordo com a publicação, a as montadoras discutem plano da marca coreana fornecer SUVs compactos à GM para incrementar a linha de produtos por aqui.

Esta negociação, no entanto, pode ter outro resultado: a próxima geração do Tracker usar a plataforma J3, do Creta atual. A Chevrolet tenta alternativas para o utilitário compacto que está prestes a virar um produto só vendido na América do Sul. Tanto Tracker e Onix são criações da joint-venture da fabricante norte-americana com a Saic, na China. O hatch, por sua vez, não vingou no Oriente e foi descontinuado no ano passado. Já o SUV está praticamente fadado a morrer por lá, segundo a imprensa chinesa.

Hyundai Creta
Hyundai/Divulgação

GM e Hyundai vão além

A General Motors, de acordo com a Reuters, se recusou a comentar sobre os detalhes das negociações, mas disse que “ambas as empresas continuam a explorar áreas potenciais de colaboração”. A Hyundai também segue a mesma linha dizendo que “há negociações em andamento e que as montadoras estão explorando acordos em áreas estratégicas importantes”.

Segundo documentos obtidos pela agência, um acordo mais próximo tange veículos comerciais. A Hyundai está prestes a ‘ceder’ duas vans elétricas para a GM comercializar sob sua logomarca. Por outro lado, a coreana visa entrar no mercado de picapes médias nos Estados Unidos e quer que a General Motors compartilhe a famosa Chevrolet Colorado ou também a GMC Canyon.

GM e Hyundai vão unir forçar para ‘combater’ a expansão das marcas chinesas no mundo. A parceria é para acelerar o desenvolvimento de novos produtos e, claro, cortar custos. Entre as ações que devem resultar da parceria estão, claro, o desenvolvimento e a produção de veículos de passageiros e comerciais, bem como motores a combustão e tecnologias de energia limpa (elétrica e a hidrogênio). Além disso, as empresas também vão avaliar o compartilhamento de matérias-primas para baterias e aço, por exemplo.


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