Na noite de ontem (24), a GM mostrou em Detroit, onde fica sua sede mundial, a linha 2016 do Cruze. O Chevrolet, oferecido aos norte-americanos apenas com carroceria sedã, chega à segunda geração com atualizações mecânicas, na carroceria e interior. As vendas começam em abril de 2016 – no Brasil, embora a marca não confirme, o carro deve estrear entre o fim do ano que vem e o início de 2017 com motor 1.4 turbo flexível de mais de 155 cv de potência.

Esse propulsor será feito também na fábrica que a empresa está erguendo em Rosário (Argentina), a partir do ano que vem. Além do novo quatro-cilindros, o próximo Cruze estreará, na América Latina, a próxima geração de câmbios manual e automático da GM.

Antes disso, porém, o atual Cruze brasileiro já terá o novo 1.4 e será o primeiro Chevrolet do País a oferecer o OneStar, uma espécie de serviço de concierge.

No Brasil, o Cruze manterá as versões sedã e hatch. Também deverá ter opções de câmbio manual ou automático de seis marchas (oferecidas atualmente).

Para a GM, o médio representa um divisor de águas. Será o primeiro modelo da nova filosofia da empresa (Find New Roadas), algo como “buscando novos caminhos”, lançada há cerca de dois anos e que prevê a globalização cada vez maior de seus produtos.

Uma das metas dessa ação é transformar a Chevrolet em uma das dez marcas mais valiosas do planeta. Quando o programa teve início, a bandeira não figurava nem na lista das 200 e, atualmente, está entre as 70, de acordo com informações da companhia.

Para o mercado brasileiro, os objetivos também são ambiciosos. Embora não seja confirmado pela companhia, o plano é passar da terceira posição para a liderança de vendas em cerca de dois anos.

E o Cruze terá um papel fundamental nesse cenário. Assim como o Projeto Fênix, que dará origem a ao sucessor do Celta e terá uma família de produtos.

VIAGEM FEITA A CONVITE DA GM