A Ford revelou detalhes do novo EcoSport, que chega às concessionárias em agosto. A pré-venda começa na metade de julho.
O modelo é atração da marca no Salão de Buenos Aires, a partir deste fim de semana. A principal novidade é motor, 1.5 flexível. Esse propulsor, que substitui o 1.6, tem até 137 cv (com etanol).
O motor 1.5 virá acompanhado por um câmbio manual. O automático de seis marchas será opcional.
As versões de topo terão o 2.0, com 175 cv. Para esta configuração, o câmbio é o automático de cinco velocidades.
A Ford ainda não divulgou os preços. Segundo informações de fontes, o Freestyle 1.5 completo ficará próximo da tabela das versões básicas dos principais rivais.
Isso significa que deverá custar entre R$ 75 mil e R$ 80 mil, valores iniciais médios de HR-V, Renegade e Creta, entre outros.
Além disso, não deverá haver versão com valor superior a R$ 100 mil. A versão 4×4 topo de linha deverá se aproximar desse preço.
A Ford está abandonando, no EcoSport, a transmissão automatizada Powershift.

Interior do novo EcoSport
Falha. Esse câmbio, apesar de ter a moderna tecnologia de duas embreagens, tem sido, nos últimos anos, motivo de dor de cabeça para os clientes.
Ele apresenta problemas crônicos de barulho e trepidação após pouco tempo de uso. A Ford já trocou diversos conjuntos de transmissão Powershift dos modelos EcoSport, Fiesta e Focus.
Os dois últimos, por ora, continuam trazendo a transmissão automatizada Powershift.
Estepe. Contrariando as expectativas, o EcoSport vai manter o polêmico estepe na traseira. Porém, em uma segundo momento das ações de lançamento, o modelo irá perder esse componente.
No entanto, apenas a versão mais cara virá sem estepe na tampa do porta-malas. As demais vão manter essa solução, segundo fontes.
Visual. Esteticamente, a principal mudança está na dianteira, com grade mais chamativa. O visual é praticamente o mesmo da versão já revelada, no ano passado, nos Estados Unidos.
As principais mudanças estão no interior, cujo acabamento evoluiu muito. A cabine está mais bonita, e usa materiais de qualidade superior.
Entre os destaques, há a nova central multimídia, com tela de 8″.
VIAGEM FEITA A CONVITE DE FORD E ANFAVEA
GALERIA: 5 MOTIVOS PARA COMPRAR O CRETA. E 5 PARA NÃO COMPRAR
Para comprar: potência do motor 2.0
O Creta 2.0 tem 166 cavalos de potência, a maior entre os concorrentes.
Para comprar: câmbio automático de seis marchas
Com seis marchas, a transmissão automática de seis marchas do Creta está entre as melhores da categoria.
Para comprar: espaço interno
O Creta acomoda bem pessoas e bagagens. A distância entre eixos é de 2,59 metros, e o porta-malas tem capacidade para 431 litros.
Para comprar: sistema start&stop
Na versão completa (Prestige), o modelo da Hyundai vem com partida por botão e sistema start&stop, que desliga o motor em paradas de semáforo.
Para comprar: banco do motorista com ventilação
O Creta mais equipado (Prestige) tem banco do motorista com sistema de ventilação, outra exclusividade na categoria.
Para não comprar: consumo de combustível
O motor 2.0, denominado "Nu", faz média de 6,9 km/l na cidade e 8,2 km/l na estrada (números do Inmetro), o que é considerado alto para um carro dessa categoria.
Para não comprar: estilo da traseira
O estilo do Creta é simples. A dianteira é previsível, e a traseira é pouco inspirada. As lanternas parecem pequenas na tampa traseira. A característica mais marcante são as linhas retas das laterais, o que inclui os vidros "pontudos" nas janelas dianteiras, como no Range Rover Evoque.
Para não comprar: preço
Com motor 2.0, o Creta parte de R$ 92.490 na versão Pulse, e pode chegar a R$ 99.990 na Prestige.
Para não comprar: desempenho
Andando, o SUV da Hyundai não aparenta ter os 166 cv declarados pela montadora. Nas subidas, quando mais se precisa de força, o carro às vezes esmorece e perde desempenho.
Para não comprar: acabamento
O Creta tem interior bem desenhado e estilo moderno, mas o acabamento é simples, para um veículo que está batendo nos R$ 100 mil na versão mais cara.