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Novo Hyundai Creta já está nas lojas
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Novo Hyundai Creta já está nas lojas

Novo Hyundai Creta tem alterações no exterior, interior e lista de equipamentos mais completa, mas ficou R$ 2 mil mais caro

Diego Ortiz

02 de jul, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Hyundai
Hyundai Creta 2020
Crédito:Hyundai/Divulgação

Um dos campeões do segmento mais disputado do Brasil, o de SUVs compactos, o Hyundai Creta está de cara nova. Após praticamente três anos de mercado, o modelo recebe sua reestilização de meia
vida, a espera da nova geração em 2021.

Mudam, desta vez, o exterior de forma bastante sutil, e o interior, na busca por mais sofisticação. A lista de equipamento também está mais robusta. Já havia itens como controles de tração, de estabilidade e de partida em rampa, central multimídia blueMedia com TV Digital e câmera de ré.

Agora, eles se completam por um carregador de celular sem fio por indução, retrovisor interno eletrocrômico e bancos em couro sintético de microfibra na cor marfim com detalhes em marrom. Vindos
diretamente do conceito Creta Diamond, mostrado no Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado.

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Hyundai Creta está bem recheado

Outro equipamentos disponíveis são a Key Band, uma chave presencial em forma de pulseira (que também
conta passos e calorias), rebatimento automático dos retrovisores externos e novas rodas de liga leve de 17 polegadas com acabamento diamantado.

Para a chegada do carro, a Hyundai terá a versão Launch Edition, limitada a 1.200 unidades. Ela é baseada na Pulse Plus 1.6 AT, mas traz alguns mimos, que jogam seu preço para R$ 99.990. A Pulse custa R$ 94.990. Na base e no topo de sua tabela, o Creta é vendido por R$ 80.990 e R$ 107.990, respectivamente. Antes desta mudança, seu preço inicial era de R$ R$ 78.990, R$ 2 mil a menos.

Dentre as diferenças visuais, a Hyundai afirma que a grade frontal foi modificada e os para-choques redesenhados, com conjuntos ópticos dianteiro e traseiro em LED atualizados. Estes últimos dois itens estão realmente diferentes, mas o resto, apenas fãs ardorosos do Creta vão perceber.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.