A nova geração do Nissan Kicks iniciou sua produção na planta da marca em Aguascalientes, México, que suprirá a demanda do mercado local e demais países da região. Para o Brasil, entretanto, o modelo será produzido na planta da Nissan em Resende, no Rio de Janeiro. O modelo mexicano irá para países como Chile, Panamá, Colômbia e Estados Unidos, por exemplo.
No mercado mexicano, os números da Nissan são bons. Por lá, a marca tem 16 anos de liderança de mercado, e o Kicks atinge a marca de 16 milhões de unidades montadas. Considerando a América Latina, e as fábricas mexicana e brasileira, o Kicks contabiliza quase 1.2 milhão de unidades produzidas, por exemplo. Por aqui, o novo modelo deve aportar em 2025.
Como é o novo Nissan Kicks
Como o Jornal do Carro explicou há alguns meses, a proposta do novo Kicks, é reposicionar-se no mercado, visando um nicho mais caro — por exemplo, concorrendo diretamente com Hyundai Creta e Honda HR-V. Trata-se, portanto, do mesmo movimento feito pela marca com a nova geração do sedã Versa. Em ambos os casos, nova plataforma e a convivência conjunta com a antiga geração (que, no caso do Versa, foi rebaixada e renomeada antes de sair de linha).
Na comparação com a atual geração, a princípio, o novo Kicks cresceu em todas as dimensões. Tem, portanto, 4,37 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,63 m de altura e 2,66 m de entre-eixos. Nos EUA, o SUV abandona o motor 1.6 de 127 cv e, na nova geração, adota o 2.0 aspirado de 141 cv. Tem câmbio CVT. No Brasil, no entanto, terá, provavelmente, o novo 1.0 TCe turbo do Renault Kardian (ambas as montadoras pertencem à mesma aliança).
O que oferece?
O modelo — que tem promessa de chegar ao Brasil em 2025, e sairá das linhas da planta da Nissan em Resende (RJ) — tem, de série, controle de cruzeiro adaptativo, faróis com iluminação de LEDs, sistemas de auxílio a condução (ADAS) e até central multimídia com tela de 7″ desde a versão de entrada S.
O Kicks norte-americano (acima), cabe salientar, tem quatro versões, no total: S, SV, SR e SR com tração integral. No modelo mais caro, que não sai por menos de US$ 27.680 (R$ 151,4 mil), conta com rodas de 19″, quadro de instrumentos digital de 12,3″ e equipamentos opcionais, como teto solar panorâmico, bancos dianteiros aquecidos e até sistema de áudio Bose. Seja como for, o preço é alto, afinal, quase encosta em outro Toyota, o híbrido Prius, que parte de R$ 27.950 (R$ 152.900) por lá.