Você está lendo...
Novo Porsche 911 Cabriolet chega no segundo semestre ao Brasil
Notícias

Novo Porsche 911 Cabriolet chega no segundo semestre ao Brasil

Nova geração do Porsche 911 Cabriolet tem vendas confirmadas para o Brasil ainda em 2019

Redação

10 de jan, 2019 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

911 cabriolet
PORSCHE 911 CABRIOLET. CRÉDITO: PORSCHE/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Porsche divulgou as primeiras imagens da nova geração do 911 Cabriolet, a versão conversível do seu icônico modelo. Além disso, a marca já confirmou a chegada do esportivo com teto rebatível ao Brasil no início do segundo semestre de 2019.

Segundo a Porsche, a principal novidade dessa geração é o novo sistema hidráulico da capota, que permite abrir ou fechar o teto mais rapidamente – em 12 segundos – e em velocidades de até 50 km/h. A geração anterior fazia o mesmo serviço 1 s mais lenta.

Ele teve as mesmas alterações do cupê. A dianteira ficou 45 mm mais larga e na traseira as lanternas agora são unidas de ponta a ponta, formando um conjunto único. No lançamento ele chega em duas versões: Carrera S e Carrera 4S, que tem tração integral.

Publicidade


Motorização

O motor de ambas é o boxer seis cilindros de 3 litros, biturbo, que rende 450 cv e 54 mkgf. A transmissão é a automatizada de dupla embreagem e oito velocidades. Com esse conjunto, o Carrera S acelera de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos (com o pacote Sport Chrono em 3,7 segundos) e tem velocidade máxima de 306 km/h.

Se comparado ao cupê, o Carrera S Cabriolet é 0,2 segundos mais lento (0,3 s com Sport Chrono) . A versão Cabriolet Carrera 4S cumpre os mesmos requisitos em 3,8 s (3,6s com Sport Chrono Pack) e atinge a velocidade de 304 km/h.


VÍDEO DA SEMANA: O SEGREDO DO SUCESSO DO JEEP COMPASS

Entre os destaques, há um sistema eletrônico que detecta e prepara o Porsche para encarar pista molhada. Batizado de Modo Wet, o sistema “lê”, por meio de se sensores nas caixas de roda, a quantidade de água na via. Com isso, altera, automaticamente, as respostas do controle de estabilidade e dos freios ABS, por exemplo. Ele apareceu primeiro no cupê.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.