A Volkswagen não está mais fazendo tanta questão de esconder aquele que provavelmente é seu principal lançamento para 2017, a nova geração do Polo, flagrada pelo Ferd, que será novamente um projeto mundial.
Desenvolvido sobre uma derivação da plataforma MQB, a MQB A0, versão encurtada da base utilizada no Golf e Audi A3, entre outros, ele será produzido no Brasil, com lançamento programado para outubro, enquanto que na Europa ele chega em junho.
No Brasil, o modelo ficará acima de Gol e Fox e abaixo do Golf na gama, ou seja, será situado como um hatch premium, apesar da Volkswagen tentar desmistificar essa tipificação para a nova geração.
Pelas imagens é possível ver que ele será mais comprido e largo que a última geração do Polo, que nunca chegou ao Brasil. Ou seja, haverá mais espaço para os ocupantes traseiros e para malas.
Se o visual exterior remete fortemente à reestilização apresentada no Golf na Europa e que ainda não chegou ao Brasil, o mesmo deve acontecer com o interior, se aproveitando do painel de instrumentos e outras partes.
Na Europa, ele terá como opção de entrada o motor três cilindros 1.0 turbo, o mesmo do Up TSI, nas intermediárias, e na de topo o 1.5 turbo de 150 cv e a versão Bluemotion de 130 cv. Uma versão GTI deve surgir com o 2.0 turbo de 200 cv, além de uma híbrida.
Para o Brasil, além do 1.0 turbo de até 105 cv que equipa Up! TSI (105 cv) e Golf (125 cv), haverá provavelmente a 1.6 MSI aspirada e flexível de até 120 cv.
Sedã. Além dele, haverá um sedã desenvolvido sobre a mesma plataforma, o Virtus. O três volumes deve substituir o Jetta, apesar de ser ligeiramente menor que o atual sedã médio. Ele está confirmado para a América Latina em novembro.
Os dois produtos fazem parte de um investimento de R$ 7 bilhões entre 2016 e 2020 anunciados durante o Salão do Automóvel de São Paulo, no final do ano passado. Além deles, outros dois produtos surgirão desse dinheiro: um SUV compacto derivado do conceito T-Cross Breeze e a nova geração do Gol.
Veja abaixo os carros mais vendidos de cada segmento no Brasil no primeiro trimestre de 2017: