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Novo VW Golf 8 R-Line é flagrado no Brasil, mas deve voltar eletrificado
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Novo VW Golf 8 R-Line é flagrado no Brasil, mas deve voltar eletrificado

Expectativa é de que o novo Volkswagen Golf retorne com sistema híbrido; hatch tem versão que une o motor 1.5 a gasolina a uma bateria de 48V

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

03 de abr, 2022 · 4 minutos de leitura.

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Golf
Modelo foi flagrado e divulgado na internet, aparentemente, em um posto de combustíveis ao lado de outros modelos da Volkswagen
Crédito:Reprodução/Internet

O Golf já não faz mais o sucesso que fez no Brasil uma década atrás. Tanto que o hatch médio saiu de linha no fim de 2020. Mas a Volkswagen deve trazer o seu medalhão de volta. A oitava geração do icônico modelo foi flagrada em testes no País e um grupo de fãs publicou as imagens em uma rede social. A foto exibe a verão esportiva R-Line.

Na única imagem, o Golf aparece de traseira em meio a outros carros da Volkswagen, no que se imagina ser um posto de combustíveis. Essa foto que mostra importantes detalhes, como as lanternas em linhas retas que invadem a tampa do porta-malas e a saída de escape dupla e cromada. Nas rodas, dá para notar o acabamento diamantado.

Volkswagen Golf GTE
Volkswagen Golf GTE 2019 (Divulgação)

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Mesmo que a Volkswagen não comente o assunto, o flagra indica um possível retorno do Golf ao Brasil. A última versão importada para cá foi a híbrida GTE. Ela combina dois motores, um 1.4 turbo de 150 cv e outro elétrico de 102 cv. Juntos, geram 204 cv e 900 km de autonomia. Entretanto, a marca alemã trouxe apenas um pequeno lote para cá.



Motores

No mercado europeu, o Golf de oitava geração já existe há algum tempo. A versão R-Line tem motor 1.5 TSI a gasolina com 130 cv ou 150 cv. Além dele, o 2.0 TSI, também a gasolina, gera até 190 cv. Há opções de câmbio manual ou automático, com tração dianteira.

Há ainda o motor 2.0 a diesel TDI de 150 cv. Este está descartado por aqui, afinal, o País não permite a venda de automóveis a diesel. Por outro lado, tem a opção 1.5 eTSI com sistema híbrido leve e uma bateria de 48V. Assim, o hatch faz até 17,5 km/l.


Golf
Novo Volkswagen Golf 8 (Divulgação)

Apesar do preço mais salgado, essa seria uma boa opção para a VW do Brasil. Afinal, híbridos (mesmo que leves) têm benefícios do governo, como isenção do imposto de importação. E são opção para quem quer carros menos poluentes. Será um rival a altura do Toyota Corolla hatch GR? Só o tempo – e Volkswagen – poderão dizer isso aos brasileiros.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.