Você está lendo...
O que já sabemos sobre o novo Corolla
Notícias

O que já sabemos sobre o novo Corolla

Nova geração do sedã médio mais vendido do País chega em 2019 cheia de novidades; Corolla terá até versão híbrida flexível

Redação

17 de jan, 2019 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

corolla
Toyota Corolla Hybrid
Crédito:Crédito: Toyota/Divulgação
corolla

A nova geração do Corolla deverá começar a ser produzida no Brasil no segundo semestre deste ano. Mas a aparição do sedã no Salão de Los Angeles em dezembro já deu um bom adianto de como será a versão nacional. Por aqui, além de melhorias no 2.0 atual, o Corolla terá, pela primeira vez, uma versão híbrida.

Aliás, o modelo híbrido mostrado nos Estados Unidos cederá o visual para as versões brasileiras. Em outros mercados, o sedã tem pequenas mudanças nos para-choques de acordo com a versão.

O modelo usará plataforma TNGA pela primeira vez. É a mesma do Prius. Ela permite a modularidade que o sedã vai precisar, já que ele continuará com a sua versão a combustão, e terá a híbrida também.

Publicidade


O novo Corolla será equipado com a nova geração do motor 2.0 aspirado, trabalhado para render mais com o câmbio CVT, que receberá um ajuste esportivo, com as marchas baixas mais curtas. Haverá também, no Corolla brasileiro, a tecnologia híbrida Flex, já em testes.

Sob o capô estará o 1.8 quatro cilindros que, junto do motor elétrico, renderá uma potência combinada de 125 cv. O consumo, já fechado em testes, é de 17,5 km/l com etanol. A previsão é de que o modelo chegue às lojas do País no fim de agosto de 2019.


Além da motorização do Prius, a plataforma TNGA vai dar mais espaço para o Corolla. Embora tenha mantido o entre-eixos de 2,70 metros do carro atual, o Corolla 2020 é ligeiramente menor que o antecessor. No entanto, as bitolas dianteira e traseira ficaram mais largas. Entre as maiores mudanças está a adoção da suspensão traseira independente, ante o eixo de torção usado no carro atual.

Corolla terá motores melhorados

Os Corolla de topo também ganharão um novo 2.0 de 173 cv acoplado a um câmbio CVT capaz de simular até dez marchas para trocas manuais. As demais versões continuarão com o 1.8 a gasolina, que passará por modificações. Atualmente, apenas a versão de entrada GLi usa o 1.8 que rende 144 cv. O 2.0 dos XEi, XRS e Altis entrega 153 cv.

Por dentro, a nova geração deverá dar um salto grande em relação ao atual. A versão americana terá itens como monitores de ponto cego, alerta de colisao iminente e monitor de faixa de rolamento em todas as versões. Ainda não se sabe se o pacote de itens de segurança será oferecido por aqui.


O sedã também ganhou uma nova central multimídia com telas de sete ou oito polegadas de acordo com a versão. Além de um sistema mais moderno, deverá, finalmente, ser compatível com CarPlay e Android Auto.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.