Além de não usar combustível fóssil para se mover, os carros elétricos têm várias outras vantagens ante os movidos a outros combustíveis. Os motores elétricos têm pouquíssimas partes móveis, portanto, toda a parafernália que faz um motor a combustão funcionar não está presente. Uma infinidade de peças como pistões, virabrequim, comandos de válvulas, velas, correias e polias fica de fora. Isso tende a diminuir a complexidade do carro elétrico.
Além disso, todo o sistema de arrefecimento líquido também não está em carros elétricos. Radiador, bomba d’água e reservatórios também não são necessários em carros elétricos. O mesmo ocorre com o sistema de escapamento, com dutos sob o veículo, que terminam na saída traseira. Como os motores elétricos não produzem nenhum resíduo, também não há escape.
Um dos poucos sistemas convencionais que são mantidos são os freios, com pinças, discos e reservatório de fluído. Ainda assim, o sistema incorpora a recuperação de energia para as baterias, que pode até dispensar o uso dos freios comuns. Os freios convencionais, no entanto, precisam ser mantidos por razões de segurança.
Logicamente, o tanque de combustível também sai de cena nos modelos elétricos. O mesmo ocorre com as linhas de combustível que o levam até o motor.
Mais leve?
No entanto, embora a ausência de todos esses itens poderia resultar numa enorme economia de peso, não é o que o ocorre na prática. Os elétricos costumam ser bem mais pesados do que modelos equivalentes a gasolina por causa do peso extra das baterias.
Embora a tecnologia de baterias esteja avançando, elas ainda representam boa parte dos quilos extras dos elétricos. Ao menos o motor elétrico pesa bem menos. No Tesla Model S, o propulsor pesa cerca de 40 quilos, enquanto um motor a combustão pode ultrapassar os 200 quilos em propulsores maiores.