Redação

13/11/2019 - 5 minutos de leitura. Atualizado: 12/11/2019 | 20:17

O trabalho que dá ter um carro elétrico

Seja no Brasil ou fora dele, ter um carro elétrico é preciso mudar a ‘chave’ na hora de guiar

PONTOS DE RECARGA NA RUA SERIAM FACILITADORES Crédito: PIXABAY/DIVULGAÇÃO

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Você entra no carro, liga e sai para seu compromisso. No meio do percurso percebe que o combustível está baixo. Barato ou não, você encosta no primeiro posto disponível, enche o tanque e segue seu caminho em não mais que cinco minutos. Com o carro elétrico não é bem assim.

Pode parecer uma tarefa normal e corriqueira, mas que, a julgar pelo ritmo de lançamentos de carros elétricos vai deixar de ser tão comum. O trabalho que dá ter um carro elétrico, passa especialmente pela mudança de mentalidade já que não será mais possível pensar na cena acima.

Se em outros lugares já não é uma tarefa fácil, no Brasil a função de ter um carro elétrico fica ainda mais complicada. Fora do eixo Rio-São Paulo, ainda mais. O único corredor rodoviário que permite realizar uma longa viagem de carro elétrico no Brasil está entre essas duas capitais, pela Via Dutra.

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A ideia é garantir que nos próximos anos seja possível fazer Vitória (ES) a Florianópolis (SC), ou seja, será prolongado o atual corredor com 30 novos postos. O projeto é parte de um acordo da EDP, empresa de energia, com o Grupo VW, que está lançando vários carros elétricos ou híbrido plug-in aqui. A Audi, o e-Tron, a Porsche, o Taycan e a Volkswagen, o Golf GTE.

Eles vão se juntar a outros elétricos já disponíveis, como o Chevrolet Bolt, o Nissan Leaf, Renault Zoe, Jaguar I-Pace e a linha com diversos modelos da JAC Motors que prometem chegar às ruas em 2020.


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Mesmo usando postos de recarga rápida, como esses que estão e serão instalados nesse “corredor” Floripa-Vitória, qualquer um dos carros elétricos citados acima leva pelo menos 30 minutos para atingir 80% da carga.


Isso significa que, em caso de necessidade de um “abastecimento”, você terá que ficar, ao menos, 30 minutos imobilizado, enquanto com o carro a combustão, ainda é mais fácil fazer um “pit stop”. No caso, de um compromisso, você chegaria, no mínimo 30 minutos atrasado.

Além disso, há o problema de disponibilidade de pontos de recarga, mesmo nas cidades. Não há pontos públicos de fácil acesso. Onde existem, eles estão dentro de estacionamento de shoppings, postos de gasolina (veja só a ironia) ou estacionamento de prédios empresariais.

Isso não só limita os locais, como também os horários. Se você precisar rodar muito e não tiver um carregador rápido em casa, pode não ter carga suficiente durante a madrugada. Geralmente os prédios comerciais tem um ou no máximo dois, o que limite, durante o dia se houver mais concorrência na hora do abastecimento.


O que dá para comprar com R$ 120 mil, o preço do elétrico mais barato do Brasil:

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