Você já deve ter ouviu falar de luzes de LED, certo? E de OLED? O termo ainda é pouco conhecido, mas vá se acostumando. LEDs são as iniciais, em inglês, de diodos emissores de luz. A nova letra acrescenta “organic” à sigla e indica que as fontes de luz devem ganhar novas formas e se espalhar pela carroceria. Com isso, as lanternas podem desaparecer – atualmente, essa tecnologia é utilizada principalmente em TVs de tela curva.
“Em 10 ou 15 anos, vamos conhecer inovações que nem de longe podemos imaginar atualmente”, afirma o chefe de Inovação e Iluminação da Audi, Stephan Berlitz.
Recentemente, a empresa apresentou na Alemanha um protótipo, em escala reduzida, sem lanternas convencionais. Em vez disso, as luzes de sinalização – com a tecnologia OLED – foram aplicadas por meio de um revestimento diretamente na superfície da carroceria.
Além de tornar o veículo mais visível, a nova solução amplia a liberdade de criação dos desenhistas. Isso porque as luzes não precisarão mais ficar limitadas à área das lanternas.
“Tivemos êxito em fundir luz e carroceria em modelos experimentais. É uma ideia atraente, que vamos continuar a perseguir”, diz o chefe de design da área de iluminação da marca alemã, Cesar Muntada Roura.
Outra novidade é a iluminação por setores. Ao “perceber” a aproximação do motorista (por causa da chave), uma luz suave se acende por onde ele está chegando, seja na frente, lateral ou traseira do veículo. A maçaneta também se ilumina com a proximidade da mão e, quando a pessoa entra no carro, o exterior se apaga e a claridade é concentrada na cabine.
“Minha visão para 2030 é a luz em movimento e interagindo com o motorista a partir do momento em que ele se aproxima do veículo”, diz Muntada.
Isso pode soar como algo distante, mas o tempo não para. “Os faróis de laser (que estão no R8) eram considerados ficção há dez anos”, conta Berlitz.
VIAGEM FEITA A CONVITE DA AUDI