Cerca de um ano e meio após deixar de ser vendido no País, o Chevrolet Omega está de volta. Tabelado a R$ 128.600, o sedã traz boas novidades, começando pelo sobrenome Fittipaldi adicionado ao lote inicial de 600 unidades. As vendas começam nesta semana em todas as autorizadas da marca (antes, era oferecido apenas em parte delas).
O melhor nesse retorno do modelo feito na Austrália está no motor: o Omega é o primeiro carro da GM vendido no Brasil com injeção direta de gasolina. Trata-se do mesmo V6 de 3,6 litros Alloytec da versão anterior, que ao ganhar a tecnologia teve a potência aumentada em 38 cv (agora são 292 cv). O torque passou de 35,7 mkgf para 36,7 mkgf.
O aumento de potência fica evidente na aceleração de 0 a 100 km/h, que agora ocorre em 6,8 segundos (antes eram necessários 8,1 segundos). A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 235 km/h (229 km/h no antigo), por conta dos pneus 225/55 R17 de código de velocidade V (para até 240 km/h).
A injeção direta também mudou um pouco o ronco do motor e o deixou mais esportivo. Apesar dos seus 1.758 kg, o Omega acelera com vigor e dá muito prazer ao motorista – outro de seus trunfos é a tração traseira, além da suspensão independente nas quatro rodas. A direção tem boa resposta, apesar de o volante de grande diâmetro indicar o contrário. O câmbio automático com opção de trocas sequenciais agora tem seis marchas.
Por dentro, o sedã ganhou tecnologia. A tela no console tem 6,5” e é sensível ao toque. Por ela se comandam as funções do sistema de som (que lê arquivos MP3 e tem entradas auxiliar e USB). O monitor também exibe a imagem da câmera de ré. Mas faltam itens de conforto, como retrovisor interno eletrocrômico (que escurece automaticamente), regulagem do ar-condicionado para o banco traseiro e vidros elétricos com função “um toque” para todos (há apenas no do motorista). Com 2,91 metros de entre-eixos, o sedã tem amplo espaço no banco traseiro – mas só para dois. O túnel central acaba roubando espaço para as pernas.