MARCELO FENERICH
Em sua segunda passagem pela Chrysler do Brasil, o agora gerente de Vendas e Marketing, Luiz Fernando Machado Tambor, de 51 anos, falou com exclusividade ao JC sobre as pretensões do grupo e os próximos lançamentos no mercado nacional.
Qual é a principal diferença da época em que os alemães da Daimler estavam na chefia da Chrysler, para agora, com os italianos da Fiat?
Os alemães são muito técnicos no desenvolvimento de produtos. Com os italianos, estamos dando continuidade aos projetos. Eles tomam decisões rapidamente e são agressivos em seus planos para o futuro.
Quais marcas do grupo serão reforçadas no Brasil?
Não damos prioridade para nenhuma. Algumas têm um portfólio maior, como a Jeep. Além dos três modelos da marca oferecidos aqui, até o fim do ano teremos mais uma novidade.
A oferta de produtos continuará tão menor do que nos EUA?
Todos os modelos estão em testes para serem lançados em breve. Nossa meta é igualar a linha de produtos no Brasil com a dos EUA. Nos últimos anos, além de não termos uma oferta completa, houve uma redução. Queremos reintroduzir alguns veículos no País e lançar outros.
Por que a Dodge só oferece o Journey?
Com a abertura da nova marca, a Ram, as picapes tiveram de sair da gama Dodge. O próximo lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2012.
O Fiat Freemont não prejudicará as vendas do Journey já que, exceto pela mecânica, trata-se do mesmo produto?
Acredito que há espaço para os dois modelos no mercado nacional. Nossa estratégia não vai mudar. Continuaremos a oferecer o Journey no Brasil como um crossover premium.
Quando haverá novidades da Ram no País?
Estamos trabalhando a nova marca nos grandes rodeios no Brasil. No fim do ano apresentaremos oficialmente a marca e o modelo definitivo da Ram 2500.
Quando haverá a completa divisão das marcas Chrysler e Mercedes nas autorizadas?
Temos 25 revendas atualmente e esperamos ter 42 até o fim de 2012. A separação completa acontecerá antes de 2013.