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Os SUVs mais fáceis de revender
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Os SUVs mais fáceis de revender

Veja quais são os SUVs mais fáceis de revender para quem quer um zero-km ou está procurando um seminovo

Redação

25 de set, 2018 · 5 minutos de leitura.

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SUVS
FOTO: FELIPE RAU/ESTADÃO
Crédito:

Vedetes do mercado, os SUVs só não vendem mais no Brasil que os carros de entrada. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os SUVs representam 24,3% das vendas em 2018 até agosto. Em 2017, eles foram 21,5% do mercado.

Para quem está de olho em um, mas não quer perder dinheiro na revenda, ou está interessado em um seminovo, é importante ver quais são as melhores opções. Vale lembrar que os campeões de venda entre os zero-km são revenda garantida.

 

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Jeep Renegade – O SUV compacto da Jeep tem motor 1.8 flexível na maioria das versões. O espaço interno não é dos melhores, assim como a capacidade de porta-malas. Vale a atenção para as versões 2019. Elas ganharam um estepe temporário e com isso um pouco mais de espaço para as malas. Mas ele está prestes a ganhar uma reestilização no Brasil.

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Jeep Compass – O SUV médio mais vendido do País é um intruso entre os compactos sempre figurando entre os 15 mais vendidos do ranking. Assim como o Renegade, tem um estilo mais “parrudo”, de carro off-road. As versões mais vendidas são com o motor 2.0 flexível, apesar de contar com uma excelente opção 2.0 turbodiesel também disponível no irmão menor – o que deixa inviável é o preço, nesse caso.


Hyundai Creta – Se o visual não é dos mais chamativos, o SUV compacto da marca sul-coreana é sucesso garantido. O modelo tem motores 1.6 e 2.0 eficientes e com consumo aceitável. O design interno também não é unamidade, mas o espaço é muito bom, assim como a capacidade do porta-malas.

Honda HR-V – Prestes a mudar, assim como o rival Renegade, o Honda HR-V ainda vende bem. Equipado com o motor 1.8 que herdou do Civic da geração anterior, basicamente será encontrado como seminovo com câmbio automático, já que a versão manual, de entrada, existe mais por questões burocráticas. Na compra de um zero-km, cuidado para não se enganar com o nome da versão de topo, Touring, que é igual a do Civic, mas que não traz o motor 1.5 turbo do sedã.

Nissan Kicks – Projeto global, mas criado no Brasil, o SUV compacto da Nissan é produzido em Resende (RJ). O modelo tem câmbio manual de cinco marchas ou automático CVT. O motor é sempre o 1.6 flexível de 111 cv. Tem acabamento bom, espaço interno agradável, mas peca no tamanho do tanque de combustível – 41 litros – e por não oferecer, em nenhuma versão, controle de velocidade, o “piloto automático”.


Ford Ecosport – Reestilizado há pouco tempo, o ex-campeão de vendas e carro que iniciou esse segmento em larga escala tem boas novidades. Além do visual novo (apesar de não parecer), ele ganhou uma central multimídia ótima, acabamento de mais qualidade e motorização nova. Para as opções de entrada, um bom 1.5 flexível de três cilindros ou, nas mais caras, um 2.0. O câmbio é manual de cinco ou automático de seis (e não é o problemático Powershift). O lado ruim é que as pessoas não percebem as novidades, já que elas estão escondidas sob o capô ou por dentro. O espaço interno e para bagagem continua ruim.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.