Na hora de comprar um carro usado, todo cuidado é pouco. A economia de dinheiro em relação ao modelo zero-quilômetro é grande, mas há risco de o veículo não apenas ter sofrido danos em uma colisão, mas também estar em situação irregular.
Há no mercado algumas empresas que levantam o histórico do veículo, examinam o estado do carro ou fazem ambos os serviços. Uma dessas empresas, a Checkauto, faz pesquisas online sobre eventuais pendências de veículos usados. De acordo com relatório recentemente divulgado, em 60% das consultas realizadas nos quatro primeiros meses de 2016 os veículos apresentavam algum tipo de restrição. Veja os casos mais comuns.
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Recall: representou quase 16% das restrições. São casos em que o modelo foi convocado pela marca para um reparo, mas o antigo proprietário não atendeu ao recall. Algumas falhas são graves e podem representar risco à segurança dos ocupantes.
Penhora: em 9% dos casos, o veículo consultado havia sido objeto de penhora em processo judicial. Nesse caso, o comprador não consegue transferir o carro para o próprio nome, ficando no prejuízo.
Roubo e furto: quase 5% dos carros consultados constavam como roubados no banco de dados da empresa. O comprador de boa-fé pode acabar envolvido num processo criminal e ainda ter de provar que ele mesmo não roubou o veículo, que também não conseguirá transferir para o próprio nome.
Leilão: 8,5% dos carros haviam sido oferecidos em leilão – uma circunstância que deprecia seu valor de mercado, e é frequentemente omitida pelo vendedor, podendo prejudicar o comprador no ato da compra e também na posterior revenda.
Quilometragem adulterada: nada impede que um carro com alta quilometragem faça o novo dono feliz, mas essa circunstância também deveria ser comunicada antes da compra – não só porque impacta em seu valor de mercado, mas também porque as revisões podem não ter sido feitas corretamente.
