A nova geração do Peugeot 208 já vai chegar ao Brasil com “pedigree”. O hatch foi eleito o “Carro do ano” na Europa e promete ser mais um forte concorrente no segmento de compactos por aqui. O 208 será produzido na fábrica da PSA em Porto Real (RJ) e vai concorrer com carros como VW Polo e Chevrolet Onix.
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O modelo feito aqui, no entanto, deverá ter algumas diferenças em relação ao europeu. De inicío, possivelmente não teremos a versão totalmente elétrica à venda. Na Europa, o 208 pode ser equipado com motor a gasolina, diesel ou elétrico, com poucas diferenças externas. O e-208 se parecer com os demais é intencional. A versão elétrica é tratada como um “carro normal”
No entanto, devemos receber os motores a gasolina do europeu. O 1.2 de três cilindros já é usado no 208 atual produzido aqui, mas ganharemos a versão turbinada também, com cerca de 130 cv. Ela vai substituir o 1.6 16V ainda usado pela marca no País. Ainda assim, é esperado que o novo 208 nacional também mantenha itens como o painel virtual e o teto solar.
Só que, como o 208 atual, é pouco provável que o novo carro seja um “estouro” nas vendas. Embora tenha tudo para ser um bom produto, o modelo deve continuar à sombra da imagem que a Peugeot tem no Brasil. Embora a fabricante faça de tudo para reverter esse quadro e trabalhe há décadas no assunto, os Peugeot e Citroën ainda têm fama de frágeis e de manutenção cara. Quase sempre a afirmação é falaciosa, mas até hoje os modelos sofrem com vendas baixas e desvalorização acentuada.
Corolla
Já um dos queridinhos do mercado nacional, o Toyota Corolla, foi apenas o sexto colocado na votação de melhor do ano. O modelo é igual ao vendido no Brasil, mas ainda com versões hatch. Na Europa, o Corolla tem boa reputação, de barato de manter e econômico. Porém sem o mesmo refinamento técnico de modelos alemães.
Por aqui, o modelo é líder disparado do segmento, vendendo mais do que os concorrentes somados. Também não parece se abalar com o crescimento dos SUVs. Tanto que a própria Toyota até agora não se incomodou em entrar no segmento por aqui.
Embora alguns modelos feitos aqui tenham o mesmo visual de europeus ou americanos, ainda temos algumas defasagens, principalmente sob o capô. No entanto, a distância vem diminuindo com as leis mais restritras de poluição. O lançamento de mais motores turbinado também contribuiu.
O País também ainda está para trás no quesito segurança, já que apenas air bags frontais e freios ABS são obrigatórios. O ESP está na fila para se tornar mandatório, e enquanto isso não ocorrer, o equipamento será restrito a pacotes de opcionais, versões mais caras ou carros mais sofisticados.