A Peugeot está prestes a dar uma boa sacudida em seu compacto premium 208, que nunca teve as vendas que merecia. Além de atualizações visuais, principalmente na dianteira, com faróis, grade e para-choques reformulados, o modelo terá novas versões e motores, a partir do próximo mês.
Na versão de entrada, o atual 1.5 8V dará lugar ao novo Puretech de 1,2 litro, três cilindros e 12 válvulas, que rende 90 cv de potência e 12 mkgf de torque, quando abastecido com etanol. Será o primeiro três-cilindros com mais de 1.000 cm³ à venda no mercado brasileiro.
Continua depois do anúncioO conhecido motor 1.6 16V de 122 cv continuará equipando as versões intermediárias do hatch, com opção de câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro – sim, não será dessa vez que a caixa de quatro velocidades sairá de cena.
A maior novidade será o lançamento da esperada versão esportiva GT, com o motor THP 1.6 turbo de 173 cv (com etanol) que já equipa versões de topo de outros modelos da PSA, como Citroën C4 Lounge e Peugeot 308. A transmissão será apenas manual, com seis velocidades. O 208 GT terá alguns retoques mais agressivos no visual, especialmente nos para-choques e lanternas traseiras, mais escuras.
Para quem quiser o visual mais invocado da versão GT, mas não puder pagar pelo motor mais caro, haverá ainda a opção Sport, que combina a aparência esportiva do GT com o mesmo conjunto mecânico das versões intermediárias: motor 1.6 de 122 cv e câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro.
A conterrânea Renault adotou estratégia semelhante com o Sandero, cuja versão GT-Line oferece adornos esportivos, mas sem o conjunto mecânico da nervosa RS.