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Peugeot 308 terá novo 1.6 nacional de até 122 cv
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Peugeot 308 terá novo 1.6 nacional de até 122 cv

Feito em Porto Real (RJ), EC5 foi desenvolvido aqui e traz sistema que elimina o tanquinho de gasolina. O novo motor irá estrear no hatch argentino 308. O modelo da Peugeot é sucessor do 307 e está em produção na Argentina.

14 de dez, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Peugeot 308 terá novo 1.6 nacional de até 122 cv

RAFAELA BORGES

Porto Real (RJ) – A PSA Peugeot Citroën passa a oferecer, a partir de março do próximo ano, um motor 1.6 flexível completamente novo. O propulsor, batizado de EC5, já está sendo feito na fábrica fluminense de Porto Real e estreia no hatch argentino 308. O modelo da Peugeot é sucessor do 307 e está em produção na Argentina.

Um dos frutos do investimento de R$ 3,7 bilhões do grupo francês para o período 2010-2015, o novo motor foi desenvolvido no País sob coordenação das divisões da empresa na Europa e na China, onde também será feito. A produção da fábrica de Porto Real irá abastecer os mercados brasileiro e latino-americano.

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O quatro-cilindros feito para o Brasil tem tecnologia bicombustível e gera até 122 cv – no 1.6 atual a potência chega a 115 cv. Outro destaque é o sistema Flexstart, fornecido pela Bosch, que dispensa o tanquinho de gasolina utilizado para auxiliar a partida a frio.

Aspirado e com cabeçote de 16V, o EC5 traz sistema de comando variável de válvulas nacional e gera 16,4 mkgf de torque.

O 308 será o primeiro carro feito em larga escala a ter o recurso. O sistema foi lançado aqui em 2009 no Polo E-Flex. Em quantidade limitada, o Volkswagen era praticamente uma série especial.


A partir de julho deste ano, a versão Bluemotion do hatch passou a trazer o sistema. Mas essa configuração também é de nicho.

Segundo o diretor de Marketing da PSA, Fabrício Biondo, o propulsor EC5 com o sistema Flexstart equipará outros modelos das marcas da PSA já em 2012. Ou seja, em breve estará nos Citroën.

De acordo com informações da Bosch, até 2015 pelo menos 50% dos carros produzidos no Brasil terão esse tipo de solução. Para a sistemista, eliminar o tanquinho será muito importante quando os testes de colisão passarem a ser obrigatórios no País.


Viagem feita a convite da PSA

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