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Picapes automáticas usadas vendem bem
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Picapes automáticas usadas vendem bem

Modelos têm pouca depreciação e, no mercado de seminovos, diferença de preços entre versões a diesel e a gasolina é menor. Amarok com esse tipo de câmbio vem aí para se reunir a Hilux, L200 e Frontier

28 de jan, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Picapes automáticas usadas vendem bem

(Hilux (acima) e L200 são as usadas com câmbio automático mais procuradas (Foto: Sérgio Castro/AE)

Diego Ortiz

A desvalorização, um dos maiores pavores de quem compra um carro, não passa de um leve arrepio para os donos de picapes médias com câmbio automático. Com depreciação inferior a 20% nos primeiros dois anos, esses modelos são muito procurados entre os seminovos e não passam mais de dez dias à espera de um comprador.

Agora, com a chegada da versão automática da Volkswagen Amarok, em março, a disputa promete aumentar. E a visibilidade do segmento também.

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Por serem versões de topo, esses modelos vêm com vários equipamentos de série, inclusive os de segurança, como ABS e air bags, e possuem uma versatilidade grande. “As picapes são espaçosas, levam muita bagagem, motos, e podem enfrentar qualquer estrada. Por isso são carros quase perfeitos para viajar”, analisa José Stefan Crisci, gerente da Reavel Multimarcas (2603-3000), na Mooca.

Com aptidão para agradar perfis distintos, em geral homens de 35 a 60 anos, elas pouco são usadas para fazer off-road, mesmo que leve, mas quase todos os compradores fazem questão do 4×4. “Esses veículos são o que vendemos mais rápido, por causa do status que oferecem. Na cidade ninguém precisa de um carro assim – 70% dos que chegam nunca tiveram a tração acionada. Mas elas são imponentes e chamam atenção na rua”, diz Carlos Pereira, da Mitnorth (2128-5000), autorizada Mitsubishi em Santana, na zona norte.

Amarok ganhará transmissão automática em março (Foto: Volkswagen/Divulgação)

Lá, há uma L200 Triton 3.5 4X4 2011 por R$ 81.900. Uma equivalente zero-km tem preço sugerido de R$ 104.690.


O motor a diesel também atrai clientes de usadas. No caso das novas, as versões com esse tipo de propulsor (potente e econômico) são cerca de 20% mais caras que as equivalentes a gasolina. Nas seminovas, essa diferença praticamente desaparece.

“Temos dificuldade para comprar modelos automáticos usados. Quem tem, geralmente não vende”, conta Alexandre Oliver, vendedor da Tókio Nissan (2344-1600), concessionária em Santo Amaro, na zona sul.


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