De alguns anos pra cá as maiores fabricantes de carro do mundo começaram a criar plataformas modulares, que servem a vários modelos sem grandes modificações. A necessidade foi para reduzir custos de desenvolvimento e facilitar os processos produtivos.
Uma das mais usadas é a MQB, da Volkswagen. Sigla para Modularer Queuerbasken, ou matriz modular, em tradução livre do alemão. A base unificou a posição de motor e câmbio em todos os carros em que é aplicada. Trata-se da parte mais custosa do desenvolvimento de um carro. É usada em quase 30 modelos do Grupo Volkswagen, das marcas Audi, Seat, Skoda e a própria VW.
O padrão de posicionamento é usado apenas nas partes críticas, entre painel corta-fogo e a ancoragem do motor. O restante do carro pode ter qualquer forma. Tanto que a MQB serve a carros tão diferentes quanto um Golf, um hatch médio, ou um Atlas, um SUV de grande porte. Em sua maioria, são modelos com tração dianteira, mas a plataforma prevê acomodação para tração integral.
A Aliança Renault-Nissan também tem uma plataforma bem difundida. A B0 é usada em cerca de quinze modelos das duas marcas. É a que dá base aos Renault Logan e Sandero, por exemplo, bem como o SUV Captur.
GM tem base coreana
NA GM, uma das mais usadas é a GSV, de Global Small Vehicle. Ela dá base aos conhecidos Onix, Prisma, Spin, Cobalt e Tracker vendidos no Brasil. Também serviu aos Sonic, que saíram de linha por aqui, mas continuam à venda em outros mercados. Com origem sul-coreana, ela está em carros produzidos em 16 países pela GM e suas subsidiárias.