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Polo retorna ao mercado brasileiro; VW terá também novo sedã
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Polo retorna ao mercado brasileiro; VW terá também novo sedã

Veja quais serão os principais lançamentos da montadora alemã neste e nos próximos anos

30 de mar, 2017 · 4 minutos de leitura.

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 Polo retorna ao mercado brasileiro; VW terá também novo sedã
Outra novidade prevista para o País é a nova geração do Tiguan

O principal lançamento da Volkswagen para o Brasil, este ano, será o novo Polo, ainda inédito na Europa. O hatch passa a utilizar a plataforma modular MQB (a mesma do Golf, Audi A3, etc.).

Inicialmente, entrará no mercado não apenas como um hatch premium, como no passado, mas terá alcance maior de mercado. A chegada ao País está prevista para outubro, quatro meses após o lançamento na Europa. O modelo será produzido no Brasil.

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Em um segundo momento, derivará do Polo também o sedã Virtus, que a Volkswagen anunciou no Salão de Genebra (Suíça), no início deste mês. Durante a apresentação de suas atrações do evento, a marca mostrou uma imagem do Virtus no telão.

Além disso, anunciou também os mercados no qual o Virtus será vendido. O Brasil é um deles – inclusive, o nome já foi patenteado pela Volkswagen no País. A previsão é de que o carro chegue em 2019.

Antes disso, a montadora deve atualizar sua linha de importados. Para o ano que vem, está prevista a chegada da nova geração do Tiguan. Porém, a marca ainda não definiu se ele será trazido no primeiro ou no segundo semestre de 2018.


Linha apimentada. A Volkswagen planeja espalhar mais pimenta em sua linha de automóveis. A empresa, que oferece a versão Pepper (que em inglês significa pimenta) do Fox, pretende estender a série caracterizada pelo visual esportivo para outros modelos da linha, como Gol e Up!

O Fox Pepper é o segundo mais caro da linha Fox, atrás do CrossFox. Tem preço inicial de R$ 62 mil e traz somente kit visual esportivo.

Além da extensão da linha Pepper, a empresa também pretende enxugar o excesso de versões de motorização e acabamento, que gera sobreposição de preços. Há modelos 1.0, 1.0 turbo, 1.4, 1.4 turbo e 1.6 aspirado em diversos modelos, o que, de acordo com executivos da marca, gera excesso de estoque na rede e confusão tanto na cabeça do comprador quanto na do vendedor.


VIAGEM FEITA A CONVITE DA VOLKSWAGEN

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”