Nícolas Borges
Domingo, dia 31, terminou o contrato da General Motors com os concessionários da marca surgida em Pontiac, cidade de Michigan batizada em homenagem a um chefe indígena do Século 18. Por isso, o emblema sempre fez referência a essa origem – como a ponta da flecha.
Mas o processo da morte começou bem antes. Em julho de 2009, a GM anunciou que a Pontiac não fazia parte dos seus planos futuros e que não estava à venda, ao contrário de outras bandeiras do conglomerado, como a Saab, comprada pela holandesa Spyker. Hummer e Saturn estiveram perto de ser negociadas, mas as transações não deram certo e as duas também tiveram o fim decretado.
Contudo, se a Hummer e a Saturn tinham trajetórias curtas e irrelevantes, a Pontiac acumulou uma história rica – foram mais de 40 milhões de carros vendidos desde 1926 -, ligada à esportividade. Especialmente depois de 1957, quando a marca estreou com vitória na Nascar, a Stock Car dos EUA. O capítulo mais importante viria em 1964, quando o Tempest ganhou um motorzão e virou Le Mans GTO. Nascia a era dos muscle cars.