É difícil pensar em um esportivo da Chevrolet sem lembrar do Camaro. Descontinuado em 2023, o modelo é rival histórico de modelos como Dodge Charger e Ford Mustang, e viveu recentemente cercado de rumores de um retorno, possivelmente elétrico (assim como seus rivais), mas isso ficou para a história. Seu projeto de retorno foi cancelado, segundo informa o GM Authority.
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O site relata que o projeto destinado a ser a sétima geração do esportivo da GM tinha uma questão principal a seguir: ser mais barato que a geração anterior. Entretanto, o plano foi apresentado à gerência da empresa, mas infelizmente não atingiu os resultados esperados, resultando assim na sua rejeição e cancelamento.
O motivo? Segundo o site, o cupê esportivo não conseguiria bater as metas de volume de vendas estabelecidas pela GM, e tampouco a esperada lucratividade, por exemplo. Entretanto, é importante ressaltar que, assim como aconteceu em 2023, o nome Camaro não está morto e enterrado, portanto, o modelo pode, sim, retornar. As chances são poucas, mas não nulas.
Mas o Camaro não ia voltar? E agora, como fica?
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Ao menos é o que se falava, desde que os rumores sobre seu fim, ainda em 2021, começaram a circular. Na época, aventava-se a possibilidade do modelo retornar ao mercado totalmente elétrico, assim como fizeram os rivais Mustang e Charger, mas na forma de um sedã, abandonando a famosa silhueta cupê, que o acompanha desde o lançamento, nos anos 1960.
O próprio presidente da GM, Mark Reuss, sugeriu em entrevista à MotorTrend que o Camaro pode acabar voltando. Ele afirmou que gostaria de ver o modelo rodando novamente, desta vez como um veículo acessível, empolgante de dirigir e totalmente elétrico. Assim, conseguiria competir com o futuro Mustang elétrico e o recém-lançado Dodge Charger Daytona EV.
Reuss também destacou que o preço precisaria ser competitivo, semelhante ao do Equinox EV nos EUA, que parte de US$ 34.995 (pouco mais de R$ 200 mil em conversão direta). Por fim, o que se sabe com certeza é que, em algum momento, o Camaro voltará, pois a GM não pretende abandonar um nome com 57 anos de tradição. Para isso, a montadora ainda precisa decidir se o modelo será, se sedã ou SUV, e se contará com conjunto elétrico, a combustão ou mesmo híbrido, por exemplo.
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