Por pouco, Grand Siena vence Cobalt 1.8

Comparamos a versão com câmbio automático do Chevrolet Cobalt (R$ 46.690 no catálogo LT) e a opção Essence Dualogic (nome da caixa automatizada) do Fiat Grand Siena, com preço sugerido de R$ 42.770. Por apenas um ponto a vitória ficou com o Grand Siena

Por 10 de out, 2012 · 5m de leitura.

Fotos: Sergio Castro/AE

LUÍS FELIPE FIGUEIREDO

Sedãs familiares derivados de hatches compactos – com bom espaço a bordo e lista atraente de equipamentos – são a sensação do momento. Comparamos duas novidades desse segmento: a versão com câmbio automática do Chevrolet Cobalt (R$ 46.690 no catálogo LT) e a opção Essence Dualogic (nome da caixa automatizada) do Fiat Grand Siena, com preço sugerido de R$ 42.770.

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Por apenas um ponto a vitória ficou com o Grand Siena, que tem motor 1.6 16V de até 117 cv. O modelo feito em Betim (MG) se garantiu pelo menor preço, equipamentos de série e desempenho superior, ainda que o câmbio Dualogic não ajude.

Feito em São Caetano do Sul (SP), o Cobalt traz o 1.8 de até 108 cv. Sua caixa automática tem seis marchas com opção de trocas manuais sequenciais.


Os números comprovam o sucesso desses três-volumes. Conforme a Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias, no acumulado de janeiro a setembro foram emplacadas 67.497 unidades do Siena (a Fiat soma as vendas das duas gerações, pois manteve a antiga em linha). O Grand Siena responde por mais da metade desse total.


Do Cobalt, foram 48.450 licenciamentos no mesmo período. Lançada há menos de dois meses, a opção 1.8 respondeu pela metade das vendas registradas pelo modelo em setembro.

Ao volante, o Chevrolet mostra rodar confortável, consistente e silencioso. O Fiat o supera no desempenho graças ao motor que é também mais moderno e suave no funcionamento.


Mas o Grand Siena não é tão gostoso de dirigir quanto o concorrente. Sua suspensão melhorou, mas fica devendo ao muito bem acertado conjunto do Cobalt. Com o carro em movimento, a carroceria balança demais – embora não incline tanto em curvas quanto na geração anterior.

Também pesa contra o Grand Siena o funcionamento de sua caixa Dualogic – há trancos e hesitação nas mudanças, que só melhoram quando se utiliza o modo de trocas manuais.

A do Cobalt não é perfeita, contudo. Há alguns solavancos nas passagens e a operação manual, feita por meio de botões na alavanca, é ruim.


O Fiat tem mais equipamentos de série e oferece “liberdade” ao comprador com os opcionais. O Cobalt tem duas versões e pronto. Não há itens extras.