Leandro Alvares
Detalhes como alavanca de câmbio na coluna de direção e relógio analógico no console central indicam que o Mercedes-Benz Classe E ainda é um carro para tradicionalistas. Mas, por fora, o sedã importado da Alemanha está menos conservador – sua carroceria foi reestilizada no início do ano.
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Continua depois do anúncioAlém da aparência mais jovem realçada pelas linhas do capô e pelos faróis com LEDs, o modelo traz novidades mecânicas. Na versão de entrada, batizada de E250 e com preço sugerido de R$ 229.900, o carro tem motor 2.0 turbo com injeção direta de gasolina e 211 cv.
Como estão disponíveis a partir das 1.200 rpm, os 35,7 mkgf de torque são suficientes para mover esse Mercedes a contento. A transmissão automática, com opção de trocas sequenciais por aletas atrás do volante, contribui para dar agilidade ao sedã e efetua as trocas das sete marchas rapidamente, sem que haja qualquer tranco. Essa caixa só não é tão dinâmica na hora das retomadas de velocidade, mas esse “detalhe” pode ser corrigido ao acionar o modo Sport. Há ainda as opções “Normal” e “Eco” – focada na economia de combustível.
Em termos de estabilidade e segurança, o E250 não decepciona. As suspensões independentes absorvem com competência as imperfeições do piso, o que se traduz em muito conforto para os ocupantes. Em curvas, a inclinação da carroceria é mínima e o controle de tração, aliado à rigidez da assistência elétrica da direção, dá conta do recado. Na cabine há muito luxo e espaço. São 2,87 metros de entre-eixos, os bancos são macios e o sedã pode levar até cinco adultos confortavelmente.
A posição de dirigir é fácil de ser ajustada e os mostradores do painel são bem intuitivos. Outro destaque é o porta-malas, de 540 litros de capacidade. O Classe E não decepciona na lista de itens de série. Há bancos revestidos de couro com ajustes elétricos, navegador GPS, teto solar, assistente de partida em rampa e de estacionamento para vagas a 90º e balizas e seis air bags, entre outros. A redução do consumo de gasolina e das emissões não foi esquecida. O E250 tem sistema start&stop (que desliga e o motor em paradas de semáforo, por exemplo) e, em trecho urbano, o computador de bordo registrou média de 8,6 km/l.
