A Porsche reconstruiu uma unidade do Carrera GT a pedido do dono. O trabalho foi feito pela divisão Porsche Classic, que desmontou cada peça do esportivo para restauração. Cada componente foi examinado e recuperado ou substituído caso estivesse fora dos padrões originais.
O V10 de 5,7 litros também foi retrabalhado, junto com o câmbio manual de seis marchas. O V10 entrega 612 cv e 60,2 mkgf às rodas traseiras. O propulsor foi baseado no motor que a Porsche usava nos carros de corrida de Le Mans, mas com tamanho maior em relação aos 5,5 litros do motor de competição.
O Carrera também ganhou uma nova cor na carroceria. O tom de verde Oak Green Metallic é uma pintura clássica da Porsche, lançada nos anos 1970. No entanto, a mudança mais extravagante foi nas rodas. O proprietário as queria douradas e polidas. O problema estava no polimento, que poderia danificar a estrutura das rodas de magnésio. A solução foi revestir os aros de prata e aplicar uma camada de verniz transparente para manter o acabamento cromado.
Carroceria e cabine também passam por reparos
A Porsche Classic também refez várias partes de fibra de carbono da carroceria do GT. Com o tempo, as peças vão se desgastando, colocando em risco a integridade do modelo.
Na cabine, os bancos ganharam acabamento de couro verde, marrom e dourado de acordo com as especificações. A marca só não deu detalhes sobre os custos da operação, certamente astonômicos para um modelo como o Carrera GT.