Em 12 de março, o cargueiro Grande America pegou fogo e afundou no Oceano Atlântico. Em geral, sua carga era composta de carros de luxo, mas entre eles havia quatro incríveis 911 GT2 RS de uma série limitada que vinham, já com compradores, em direção ao Brasil.
Os quatro eram os últimos carros produzidos da série. Após o ocorrido, a Porsche anunciou que iria reabrir a linha de produção do modelo para repor aos clientes a perda. Isso só foi possível porque a fábrica de Zuffenhausen, na Alemanha, ainda não havia sido adequada para receber o ferramental da produção do novo 911, de código 992.
Na época, a Porsche prometeu que os novos exemplares que seriam produzidos, com uma nova numeração de chassi, chegariam ao Brasil em junho, como ocorreu. Duas unidades foram entregues a compradores de São Paulo, um em Curitiba, no Paraná e o último em Belo Horizonte, Minas Gerais. As cores são branca, preta, violeta e preta, respectivamente.
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Porsche 911 GT2 RS
O Porsche 911 GT2 RS é o modelo mais agressivo da linha. A sigla GT2 é usada sempre na última série especial ao fim de algumas gerações do 911. Essa, no fim da geração 991, tem motor seis cilindros opostos de 3,8 litros, biturbo. Ele rende 700 cv e 76 mkgf.
Sua transmissão é a automatizada de dupla embreagem e sete marchas (PDK). Com esse conjunto é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e atinge a velocidade máxima de 340 km/h. Com ele, a Porsche chegou a cravar o um novo recorde para veículos de produção no circuito de Nurburgring, na Alemanha. O modelo havia registrado o tempo de 6 minutos e 47,3 segundos nos 20,6 km. Esse tempo já foi superado pelo Lamborghini Aventador SV.