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Porsche Taycan tem pré-vendas iniciadas neste sábado
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Porsche Taycan tem pré-vendas iniciadas neste sábado

Esportivo da Porsche tem motorização elétrica e chegará ao Brasil em três versões de acabamento e preços de R$ 589 mil a R$ 979 mil

Redação

31 de jul, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Porsche
Porsche Taycan
Crédito:Porsche/Divulgação

O Taycan, primeiro esportivo de propulsão totalmente elétrica da Porsche, terá pré-vendas iniciadas no Brasil a partir de amanhã (1). Quem tiver R$ 589 mil já pode fazer encomenda da versão 4S em qualquer uma das concessionárias da marca espalhadas pelo País.

Prefere algo mais exclusivo? Tem mais duas configurações de acabamento: Turbo e Turbo S. Respectivamente, ambas custam R$ 809 mil e R$ 979 mil. Aliás, pode passar disso, afinal, ainda tem o valor do frete, à parte.

Já incluso no montante, ao menos, está o Mobile Charger. Trata-se de um carregador de 11kW para recarga da bateria de alta tensão – e sua instalação.

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Porém, como o equipamento ainda não está disponível por conta de falta de produção, todos os veículos vendidos receberão, provisoriamente, o opcional Charger Connect sem custo adicional, informa a Porsche.

Quando a situação estiver em ritmo normal, a promessa da marca alemã é disponibilizar uma equipe técnica homologada. O objetivo é determinar a melhor configuração do equipamento e prestar a orientação necessária ao cliente.

Porsche Taycan em detalhes

O esportivo de quatro portas carrega dois motores elétricos, um na frente, outro, atrás. O trabalho sincronizado rende potência entre 530 cv e 761 cv dependendo da versão de acabamento. As baterias quando totalmente recarregadas, podem render a 450 km de autonomia. Por meio de recargas em até 270 kW (alta potência), o Taycan pode recuperar 100 quilômetros de autonomia em cinco minutos plugado.


Lançado no Salão de Los Angeles do ano passado (em novembro), o Taycan pode chegar a 100 km/h em até 2,8 segundos na configuração mais potente. Por dentro, além de telas sensíveis ao toque e comandos digitais para todos os lados – inclusive no painel de instrumentos -, o modelo pode receber revestimentos de couro, madeira, metal e até uma opção totalmente sintética.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.