Abastecer o veículo com etanol pode ser uma boa ou péssima ideia, dependendo de onde fica o posto de combustível no País. De acordo com levantamento da empresa Ticket Log em cerca de 18 mil postos credenciados, relativo a setembro, a variação no preço médio chegou a 53,4% entre os 26 estados mais o Distrito Federal.
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O custo do etanol é menor em São Paulo (R$ 2,688) e maior no Rio Grande do Sul (R$ 4,094). Na média, o valor fica em R$ 3,55. Quanto à gasolina, a volatilidade é menor: 19,3%. O preço máximo fica no Rio de Janeiro (R$ 4,8560) e mínimo em Santa Catarina (R$ 4,071). A média brasileira é de R$ 4,51.
Pelo lado financeiro, o etanol representou menos de 70% do preço da gasolina em apenas cinco estados em setembro: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Paraná. Geralmente, esse é o cálculo adotado pelos motoristas na hora de decidir qual combustível vale mais a pena, embora o percentual seja questionado atualmente. Piauí e Distrito Federal são incluídos na lista quando o critério afrouxa para 75%.
Etanol é vantagem em SP
Na cidade de São Paulo, a relação é vantajosa para o etanol em todas as regiões pesquisadas, com menores preços na Zona Leste (R$ 2,632) e os mais caros no Centro (R$ 2,694). O valor sobe para R$ 2,708 no ABC Paulista. A capital do Rio de Janeiro tem realidade oposta. Os índices superam os 79% em todas as localidades. Isso mesmo com o litro da gasolina superando R$ 5,022 na Zona Sul.
Em relação ao mês de agosto, houve inflação para todos os combustíveis na média brasileira: 0,32% no etanol, 0,41% na gasolina, 0,56% no gás natural veicular (GNV), 2,54% no diesel e 2,65% no diesel S-10. Em média, o GNV esteve cotado a R$ 3,37 no mês; o diesel, a R$ 3,82; e o diesel S-10, a R$ 3,89.