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Preto, cinza e branco se mantêm como cores preferidas para carros em 2018
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Preto, cinza e branco se mantêm como cores preferidas para carros em 2018

Pesquisa feita pela fornecedora de tintas PPG também mostra gosto pelo verde nos EUA

Redação

09 de nov, 2018 · 4 minutos de leitura.

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cores
Cores vivas ainda são minoria
Crédito:Foto: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO
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Os motoristas ainda preferem ter carros com cores conservadoras. Isso é o que aponta o estudo sobre popularidade de cores automotivas de 2018 da fornecedora de tintas norte-americana PPG. Quase 40% dos carros produzidos neste ano eram da cor branca, seguidos pela preta, que abrange 17%, e cinza, com 12%.

A preferência das cores muda um pouco conforme a região do mundo. Na América do Norte, o verde tem algum apelo, assim como o azul na Europa e os tons de bege na Ásia.

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Na América do Sul, a branca mantém a tendência global, com 38%. Logo depois, vêm a cor preta e cinza, com 10% cada. Os carros vermelhos tem 8%.

Na América do Norte, os carros brancos também lideram, mas com menos força. Eles representaram 26% da fabricação. Foram seguidos pelos carros pretos (19%), cinza (18%), prata (13%) e vermelho (11%).


Apesar dos clássicos branco, cinza, prata e preto continuarem a dominar, aproximadamente 2% das SUVs da América do Norte são verdes. A cor teve uma forte presença no Salão Automóvel Internacional Norte Americano de 2018. Teve aplicações em destaque no Mercedes G-Class e no icônico Ford Mustang Bullitt.

De acordo com a Gerente Global de Estilo de Cor para Revestimentos Automotivos da PPG, Jane Harrington, isso reflete a popularização do verde no design.

“Enquanto o verde representa uma pequena porcentagem das atuais preferências globais de cores para 2018, as tendências futuras na indústria automotiva estão refletindo a popularidade do verde na decoração de interiores e nas cores das paredes, móveis, eletrônicos de consumo”.


Outras preferências

Os carros azuis têm um pouco mais de força na Europa. Apesar de a liderança ser dos carros brancos (32%), cinzas (19%) e pretos (18%), a cor azul é mais forte lá do que em outros continentes. O azul fica em quarto lugar, com 10%, trocando de posição com a cor prata, que neste ficou em quinto lugar, com 8%.

Na Ásia, o destaque está para os tons classificados como naturais, que incluem ouro, bege, laranja e tons de marrom. Pouco comuns no Brasil, eles estão em terceiro lugar nos países asiáticos. Nos dois primeiros lugares, mantêm-se as clássicas cores brancas, com 47%, e preta, com 16%.

 


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.