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Próximo Hyundai HB20 poderá ter inspiração no novo i20
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Próximo Hyundai HB20 poderá ter inspiração no novo i20

Segunda geração do Hyundai HB20 deve chegar no ano que vem, trazendo elementos visuais do i20, que acaba de ser lançado na Europa

Redação

28 de abr, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Hyundai i20
Crédito:Hyundai i20 tem estilo que transmite robustez, e traz muita tecnologia. Foto: Hyundai

O próximo Hyundai HB20, a ser lançado no ano que vem, poderá ter inspiração no novo i20, que acaba de ser mostrado na Europa.

Perto de completar seis anos de vida no Brasil (o hatch foi lançado no final de 2012), o modelo continua infernizado os concorrentes (entre os quais Volkswagen Gol, Ford Ka e Chevrolet Onix), e atualmente só perde em vendas para o modelo da Chevrolet.

Mas, para manter a competitividade, espera-se que a nova geração siga os passos do modelo europeu.

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Lá fora, o modelo ganhou estilo mais robusto e menos agressivo, quando comparado ao carro desenvolvido especialmente para o Brasil (o nome “HB” significa Hyundai Brasil).

Além disso, o novo i20 recebeu muita tecnologia, incluindo frenagem automática, sistema start-stop, etc.

O i20 ganhou a grade que está sendo utilizada em todos os novo modelos da Hyundai, e que provavelmente será utilizada também no próximo HB20. Da mesma forma, o modelo nacional deverá receber faróis e lanternas mais largos, em oposição aos conjuntos óticos estreitos da linha atual.


Ao produzir seu primeiro carro no Brasil, no começo da década, a Hyundai queria chegar impressionando. Afinal, estava entrando em um mercado com fortes concorrentes, já estabelecidos há muito tempo. Por isso o estilo agressivo. Agora, o desafio será manter o ritmo em um mercado que está mudando. O novo Ka deve chegar em junho, e o Fiat Argo estreou com bons atributos.

No i20, os para-choques também mudaram, e a placa traseira foi deslocada para a tampa do porta-malas.

Por dentro, além de um estilo também provavelmente “amansado” em relação ao HB20 atual, o próximo HB20 deverá oferecer mais espaço, porque os novos concorrentes cresceram.


Mais tecnologia

Em termos de novidades técnicas, o i20 dá um banho no HB20. Provavelmente nem tudo o que está disponível no modelo europeu será oferecido no novo HB20, mas vamos torcer para que algumas das novidades chegue por aqui. São elas:

O i20 pode ter teto solar panorâmico (daqueles que chegam até a parte traseira do teto). Além disso, o modelo recebeu câmbio de dupla embreagem e sete marchas, para maior agilidade nas trocas. Ganhou também, como item de série, sistema start-stop, que desliga o motor em paradas de semáforo, por exemplo.

Na Europa, o i20 recebeu ainda o pacote de segurança denominado SmartSense, que inclui sistema de manutenção do carro na faixa (alerta e corrige a direção em caso de saída involuntária da faixa de rodagem), frenagem automática se o veículo detectar pedestres à frente, e assistente de farol alto. Nesse caso, o dispositivo muda o facho de alto para baixo se a câmera detectar luz de outro veículo à frente.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.