Psicóloga analisa o Salão do Automóvel

Rebeca Imperatori imaginava que visitar a mostra seria um daqueles programas que só agradaria seu namorado. No entanto, a quantidade de novidades do mundo sobre rodas a fez mudar de ideia. Confira a opinião da colunista de Palavra de Mulher

Por 06 de nov, 2010 · 4m de leitura.
Para Rebeca, homenagem a Senna foi o mais emocionante (Foto: Sérgio Castro)

A psicóloga Rebeca Imperatori, de 25 anos, imaginava que visitar o Salão do Automóvel seria um daqueles programas que só agradaria seu namorado. No entanto, a quantidade de novidades do mundo sobre rodas, além de outras atrações, como shows e jogos, fizeram com que ela deixasse o Pavilhão de Exposições do Anhembi com a certeza de que voltará na próxima edição, daqui a dois anos.

“Meus preferidos estavam em locais sem tanto alvoroço, luzes ou coisas do tipo, que não me convencem na hora de escolher um novo carro. Para mim, o Chevrolet Camaro e o Fiat Uno conversível foram os maiores destaques. Adorei poder vê-los em detalhes.”

O estande da Citroën foi o preferido da psicóloga. “A estrutura e o fato de ser interativo, com os games, chamam a atenção.” Outros bem avaliados foram o da Volkswagen, pela possibilidade de assistir aos shows, e o da Fiat, por trazer alguns personagens da animação Carros para a exposição.


Mas emocionante mesmo, para ela, é o estande que traz a história do piloto Ayrton Senna, com o carro da equipe Lotus. “Isso realmente vai ficar gravado na minha memória.”

Nem mesmo as roupas das modelos que acompanham as máquinas em exposição incomodaram Rebeca. “Elas atendem aos propósitos de cada marca, algumas mais comportadas e outras menos, para causar impacto quando o carro ou produto não o fazem.”

A quantidade de modelos masculinos nos estandes também foi observada pela psicóloga. “Eram poucos, mas mesmo assim tenho de comentar. Vi várias mulheres fazendo o mesmo. Todos são bonitos e muito bem vestidos.”
A única queixa de Rebeca diz respeito às filas nas atrações dedicadas a elas. “Há menos visitantes mulheres no salão, é verdade. Mas vale ampliar os espaços femininos.”