No fim de julho, você leu aqui, no Jornal do Carro, que a Ford deu indícios do retorno da Ranger Black. Dito e feito. Afinal, a configuração está de volta. Ao menos, na Argentina. Em solo portenho, a picape retorna com a mesma proposta que já ofereceu na geração anterior. Seu visual predominantemente preto, como sugere o nome de batismo, é o principal diferencial do modelo, que carrega o motor 2.0 turbodiesel. Por lá, ainda na mecânica, tem tração 4×4 e câmbio manual. Isso, no entanto, não deve ser realidade quando o modelo vier ao Brasil.
Com base na opção XLS, a Ranger Black usa pintura na cor negra em peças como grade, nas molduras, nos estribos laterais e no santantônio. As capas dos retrovisores externos e as rodas de 18 polegadas também acompanham a tonalidade.
Por dentro, a princípio, tons escurecidos que mesclam componentes em materiais brilhantes e foscos. O modelo tem, ainda, a inscrição dita por Henry Ford à época do Model T “so long as it’s black” (“contanto que seja preta”, em português) estampada na lateral do banco (revestido com couro), em baixo relevo.
Como itens de série, nesse sentido, tem central multimídia com tela de 10″, câmera de ré, faróis com iluminação full LEDs, carregador de celular por indução e outros mimos. Por lá, no entanto, custa o equivalente a R$ 280 mil.
Mecânica
Na Argentina, o 2.0 TDI da Ranger Black gera potência de 170 cv e torque de 41,2 mkgf. A tração 4×4 tem reduzida e o câmbio manual conta com seis marchas.
No mercado brasileiro, a expectativa é que a nova versão da Ranger venha com câmbio automático e tração traseira. Assim, ocuparia a lacuna deixada pela configuração XLS 2.0TD com tração 4×2, descontinuada. Afinal, a edição passada teve boa aceitação por aqui, principalmente em centros urbanos, onde a tração 4×4 não se faz necessária. Por aqui, deve custar entre R$ 245 mil e R$ 250 mil.
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