A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou no dia 19 de junho uma regulamentação mínima sobre a recarga de veículos elétricos por interessados na prestação desse serviço (distribuidoras, postos de combustíveis, shopping centers, empreendedores, etc.).
O objetivo da agência é reduzir a incerteza aos que desejam investir em pontos de recarga dos veículos elétricos.
Embora o mercado de carros elétricos no Brasil ainda seja inexpressivo, segundo a agência a expectativa é que a propulsão elétrica alcance posição relevante no País nos próximos dez anos.
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A norma permite a qualquer interessado a realização de atividades de recarga de veículos elétricos, inclusive para fins de exploração comercial a preços livremente negociados, a chamada recarga pública.
A distribuidora de energia elétrica pode, a seu critério, instalar estações de recarga em sua área de atuação destinadas à recarga pública de veículos elétricos.
Até o dia 15 de outubro, a Aneel deverá disponibilizar formulário eletrônico que permita a qualquer interessado o envio das informações necessárias ao registro das estações de recarga em unidades consumidoras de sua titularidade.
Mercado ainda tem poucas opções
Atualmente, a rede Graal oferece pontos de recarga para elétricos em postos das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, em São Paulo. Alguns shoppings também oferecem tomadas para esta finalidade.
Além disso, a BMW anunciou no ano passado a instalação de um “corredor elétrico” na Via Dutra, rodovia que liga São Paulo e Rio de Janeiro. A intenção é inaugurar este ano seis pontos de recarga, em parceria com a empresa portuguesa EDP.
A montadora alemã vende no Brasil o i3, por um preço que começa em R$ 199.950. A Volkswagen já anunciou que irá lançar ainda este ano o e-Golf, versão elétrica do hatch. Até o ano que vem, deverão chegar também modelos como Nissan Leaf e Chevrolet Bolt.