Recuperar placas é proibido

Números e letras difíceis de ler demandam uma segunda via, que custa R$ 100,84

Por 19 de nov, 2014 · 5m de leitura.
Ao pedir um novo par de placas, as antigas são recolhidas pelo Detran

Reparar placas amassadas ou com os algarismos apagados é proibido, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Nesse caso ou se houve roubo, furto ou perda da plaqueta, a recomendação do órgão é providenciar uma segunda via, que custa R$ 100,84 para carros, ônibus e caminhões. Para motocicletas, o custo é de R$ 83,78. A combinação alfanumérica permanece a mesma.

Para saber se a substituição é necessária, é preciso passar por uma vistoria que analisa se a visualização da placa está comprometida. O serviço é feito no próprio Detran, onde é preciso apresentar os decalques originais do chassi e do motor, ou em uma Empresa Credenciada de Vistoria Veicular (ECV). Placas e lacres originais são recolhidos.


Caso seja necessário fazer o novo emplacamento, o condutor deve comparecer na unidade de trânsito de seu município e apresentar os documentos originais e uma cópia simples de RG, CPF, Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e comprovante de pagamento da taxa, além dos originais da solicitação de segunda via e do laudo de vistoria de identificação veicular. Não é preciso agendar o serviço, que é realizado na hora.

Multa. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), rodar com veículo com a placa violada ou falsificada, sem condições de legibilidade ou sem a identificação na dianteira ou na traseira é infração gravíssima, que resulta em sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), multa de R$ 191,54 e apreensão do carro.

Novo formato. Desde 1º de setembro, o Detran implantou um formato mais seguro de placas. Os veículos passaram a ter lacres plásticos rastreáveis, com numeração única de série formada por nove dígitos e gravada a laser.


A medida reduz a possibilidade de adulteração e aumenta a segurança na identificação dos veículos. As novidades serão aplicadas nos emplacamentos de zero-km, transferências de cidades ou em pedidos de segunda via das placas.

Como fazer.

VISTORIA: Para descobrir se os danos na placa demandam um pedido de segunda via, é preciso passar por verificação em um dos postos do Detran ou em uma Empresa Credenciada de Vistoria Veicular (ECV).


SEGUNDA VIA: Se for preciso trocar as placas, o condutor deve comparecer à unidade de trânsito de seu município com os documentos necessários. O preço é de R$ 83,78 para motos e de R$ 100,84 para carros, ônibus e caminhões. Não é necessário fazer agendamento.

OUTROS VALORES: Caso apenas a identificação de cidade esteja danificada, paga-se R$ 69,79 para a troca. O lacre custa R$ 43,82.

POSTOS AUTORIZADOS: Na capital, o emplacamento pode ser feito nas unidades Armênia (Avenida do Estado, 900) e Aricanduva (Avenida Aricanduva, 5.555). Já os endereços dos ECVs podem ser encontrados no site do Detran (www.detran.sp.gov.br)