O Reino Unido confirmou a antecipação do veto a veículos a combustão e híbridos para 2035. O prazo estipulado inicialmente era 2040. O anúncio foi feito em uma tentativa de reduzir a poluição do ar nos países que formam a união.
O movimento, anunciado pelo primeiro ministro, Boris Johnson, foi usado para elevar o status do Reino Unido dentro das brigas pelo meio ambiente após ele demitir o chefe da Conferência das Nações Unidas sobre mudança climática, a COP26. O evento está programado para novembro, em Glasgow, na Escócia.
“Temos que lidar com nossas emissões de dióxido de carbono”, disse o primeiro ministro durante evento de lançamento da COP26. “Como país e como sociedade, como planeta, como espécie, devemos agir agora”, completou Johnson.
Sujeita a consulta, a proibição da venda de carros a gasolina, diesel ou híbridos, pode até acontecer antes de 2035. Para isso é preciso haver uma possibilidade de transição mais rápida.
Além do Reino Unido, outros pontos de importância da Europa já anunciaram suas datas para a proibição de carros a diesel. Paris, Madri, Cidade do México e Atenas colocaram como data limite 2025. A França como um todo, quer proibir a venda de carros movidos a combustíveis fósseis até 2040.
Motos a combustão ficam de fora da proibição
Apesar da regra parecer geral, motos não entraram na proibição de serem movidas a combustão até 2035 no Reino Unido. Como os carros, foi sujeito a consulta. A favor da manutenção das vendas de motos a combustão, o argumento de que o desenvolvimento de modelos elétricos está em um ritmo mais lento que carros ou vans.