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Rely Link chega de olho nos clientes da Kombi
Avaliação

Rely Link chega de olho nos clientes da Kombi

Avaliamos a nova van chinesa que, por R$ 47.990, quer conquistar o público da 'Velha Senhora'

10 de nov, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Rely Link chega de olho nos clientes da Kombi
Rely Link

O fim da produção da Kombi, no dia 31 de dezembro, cria uma pergunta difícil de ser respondida: quem será o sucessor do mítico utilitário da Volkswagen? Uma das candidatas é a van Rely Link. Tabelada a R$ 47.990, é destinada ao transporte de passageiros, mas foi homologada como veículo misto.

“É possível remover os bancos e utilizá-la para transportar cargas”, diz o diretor de operações da marca chinesa no Brasil, Valdir Romero. Incluindo o motorista, há lugar para oito pessoas em três fileiras de bancos, que ocupam quase toda a cabine da van, que tem 4,04 metros (mesmo comprimento do hatch Chevrolet Sonic). Não há área para bagagens.

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Leia também: Série final da Kombi tem preço de R$ 85 mil

O desenho externo agrada e há bom espaço para os ocupantes no interior, no caso dos que ocupam as duas primeiras fileiras. Já viajar na terceira só não é inviável porque o banco da frente pode ser deslocado sobre trilhos. Merece elogios o acesso à cabine: há portas corrediças de dois lados da carroceria.


De série, a Rely traz air bag duplo, freios ABS, direção hidráulica, rádio com MP3 e travas e retrovisores elétricos.

A posição de guiar é elevada e a visibilidade, boa. Porém, os retrovisores externos em formato triangular ampliam os pontos cegos. Soltar o freio de estacionamento é difícil, pois a alavanca fica mal posicionada, muito próxima ao banco do motorista. O volante tem aro fino demais, mas em compensação a direção é leve, o que facilita nas manobras. A alavanca do câmbio tem acionamento impreciso e ruidoso. O pedal da embreagem emite um rangido incômodo sempre que acionado. A suspensão é firme e não se dá muito bem em pisos esburacados.


O motor 1.3 de 83 cv, a gasolina, precisa ser muito exigido para dar agilidade ao carro de 1.250 quilos. Ele tende a maltratar o ouvido dos ocupantes em acelerações fortes e quando o carro roda acima de 100 km/h. Neste caso, a van é muito vulnerável a ventos laterais. Além disso, falta eficiência aos freios.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Energia solar se integra ao sistema de recarga do veículo elétrico

Como as placas fotovoltaicas ajudam a realimentar as baterias e a reduzir os custos do consumo de energia?

17 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

A energia solar tem se mostrado uma ótima alternativa para a recarga de veículos elétricos. Afinal, ela possibilita o carregamento do automóvel em casa ou em outro local com estrutura fotovoltaica.

“É importante observar que o tamanho da bateria do carro pode influenciar diretamente no dimensionamento dos painéis necessários”, diz Fabio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). “Cada modelo possui uma capacidade de armazenamento diferente, o que impacta no sistema ideal para fazer a recarga.”

A eletricidade gerada nos painéis solares está no formato de corrente contínua (CC). Mas a maioria dos aparelhos elétricos usa a chamada corrente alternada (CA). Daí a necessidade do inversor solar. 

Como o nome indica, esse aparelho é responsável por converter a eletricidade em corrente contínua dos painéis em alternada. Dessa maneira, permite que a bateria do carro elétrico seja realimentada.

Vantagens

“Se for superior ao consumo, a energia gerada poderá ser armazenada em baterias. Ou, dependendo do tipo de sistema, é enviada de volta para a rede elétrica”, explica Delatore.

Ele destaca que o número de placas solares está diretamente ligado à potência necessária para o sistema atender às necessidades do local. Quanto mais placas, maior a potência do sistema.

“Dependendo do ponto onde as placas serão instaladas – no telhado, por exemplo –, o espaço disponível pode limitar a quantidade de painéis solares”, afirma.

Além de reduzir as emissões de CO2 associadas à geração de eletricidade, a integração de módulos fotovoltaicos aos carros elétricos diminui os custos e a frequência de recarga das baterias.

Assim, a energia solar baixa os custos de recarga em até 74% em comparação aos veículos com motor a combustão, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Veja outras vantagens para recarregar o carro elétrico com painéis solares:

  • Economia. Os custos de carga das baterias podem ser drasticamente reduzidos, chegando a praticamente zero quando se utiliza energia solar.
  • Sustentabilidade. A energia fotovoltaica é renovável e limpa, contribuindo para a redução do impacto ambiental associado ao transporte.
  • Contra aumentos. Em época de estiagem e aumentos nas tarifas de luz, o sistema fotovoltaico ajuda a diminuir os custos.
  • Vida útil. Alguns painéis solares possuem garantia de 12 anos contra defeito de fabricação e 25 anos de garantia de produção linear de energia.

Algumas empresas de logística vão além. Elas estão instalando painéis solares na própria superfície dos veículos elétricos de sua frota. Então, essa tecnologia consegue transferir diretamente a energia para as baterias.