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O Clio deixou de ser produzido. Após 17 anos de vendas no Brasil, o hatch da Renault sai de cena, para ser substituído pelo Kwid, que deve ser lançado no mês que vem, no Salão do Automóvel.
A informação foi publicada pelo site argentino CarsDrive, que publicou a foto da última unidade na linha de montagem.
O modelo compacto da Renault chegou ao Brasil em 1999, apenas um ano após seu lançamento na Europa. Caracterizava-se pelo desenho simpático e bom acabamento.
Na época, a Renault brasileira estava em perfeita sintonia com a matriz francesa, e produzia aqui não só o Clio, mas também a minivan Scénic (a pioneira da categoria).
O Clio tinha uma falha congênita, uma deformação da imagem refletida no espelho retrovisor interno. Isso ocorria por causa da curvatura do vidro traseiro, na parte superior.
Nada, porém, que conseguisse arranhar suas qualidades. O Clio era um carro gostoso de dirigir, não importando a motorização que estivesse sob o capô. E foram várias: 1.0 8V, 1.0 16V, 1.6 8V, 1.6 16V.
Com o passar dos anos, a Renault foi simplificando o acabamento e diminuindo as opções de motorização, para reposicioná-lo como modelo de entrada, e abrir espaço para o crescimento de Sandero e Logan (este, tomando espaço do Clio Sedã).
O modelo ainda permanece no site da Renault, em versão única (Expression), por R$ 34.985, o que faz dele um dos veículos mais baratos à venda no País.
Tem motor 1.0 16V de 80 cavalos (etanol), que garante desempenho razoável e boa economia de combustível, mas não consegue concorrer com a nova geração dos motores de três cilindros, como o que virá no Kwid.