LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
Sucessor do Mégane, o Renault Fluence começa a ser vendido este mês no País, mas só será entregue em fevereiro de 2011. Há duas versões: Dynamique, a partir de R$ 59.990 (com câmbio manual de seis marchas, e R$ 64.990 com caixa CVT) e Privilège, esta apenas com transmissão de relações continuamente variáveis, a R$ 75.990. O motor é o 2.0 flexível de até 143 cv.
Modelo tem opções de câmbio manual de seis marchas ou CVT. Fotos: Renault/Divulgação
Feito na Argentina, o novo sedã tem como missão fazer o que o antecessor, produzido no Paraná, não conseguiu: vender 20 mil unidades por ano no Brasil. Isso, segundo a fabricante, lhe garantiria o terceiro lugar do segmento, atualmente pertencente ao Vectra, atrás de Toyota Corolla e Honda Civic. Apenas em 2007 o Mégane somou mais de 10 mil emplacamentos.
O conjunto motor e câmbio é um dos destaques do Fluence. Comum ao Nissan Sentra (a marca francesa é dona da japonesa), esse 2.0 de alumínio tem comando de válvulas variável e mostra vigor e suavidade de funcionamento em qualquer rotação.
Vai bem com a caixa CVT, que pode ser operada no modo manual/sequencial, com seis marchas virtuais. Em relação ao Mégane o Fluence evolui. A direção elétrica está mais comunicativa. Os bancos têm ajuste milimétrico do encosto e o volante, regulagens de altura e distância. Atrás há amplo espaço graças aos 2,70 m de entre-eixos (idêntico ao do Honda Civic).
O isolamento acústico é bom. Acoplado ao câmbio CVT e rodando a 120 km/h o motor gira a apenas 2.500 rpm. Já o revestimento interno poderia ser melhor. Inclinado para trás, o quadro de instrumentos não é muito fácil de ler.
De série há ar-condicionado digital com saída também na parte traseira, seis air bags, conjunto elétrico, toca-CDs com leitor de MP3, freios ABS e chave com sensor de presença.
